quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Ditadura de Serra contra os professores

A mídia caiu de pau na greve dos Professores Estaduais. Alegaram que a greve era política. A nossa imprensa é muito criativa, pois ao bolar essa acusação criou um outro tipo de greve, a "greve não política”. Alguém aí já participou ou ouviu falar de uma? Cuidado com a campanha pela despolitização! Querem que você creia que política é coisa do Demo. Me refiro ao coisa ruim. Não, não falo do partido! Demonizaram a política para que você não se interesse nada por ela. Para que você pense que não faz diferença votar, participar da reunião de condomínio, do conselho da escola, ou da assembleia do sindicato. Fato: quanto mais você se distancia, mas as cadeiras ficam livres, inclusive para os oportunistas. Aí, não adianta chorar!
Professores rebatem Ditador José Serra: Apeoesp "não é partido político"
Em nota oficial intitulada "Em defesa da democracia", a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) rebateu as acusações de que o movimento grevista deflagrado em março pela categoria seja "político" - informa o Portal Vermelho.
A nota é uma resposta ao procurador-geral da república Roberto Gurgel e ao ex-governador José Serra (PSDB-SP), que procuram desqualificar as motivações salariais da entidade.
Na quinta-feira (22), de forma surpreendente, Gurgel encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer em que acusa a Apeoesp e sua presidente, Maria Izabel Noronha, a Bebel, de voltar o foco "à depreciação do candidato ao cargo majoritário do governo federal pelo PSDB".
No dia seguinte, Serra entrou na onda: “Também creio isso — que foi propaganda eleitoral antecipada, foi ação político-eleitoral a pretexto de ato sindical”.
Na nota assinada em que desqualifica as acusações, Bebel registra que a Apeoesp “não é partido político e não tem candidatos. Eu tampouco sou candidata. Quem realizou a partidarização do movimento foi o governo estadual, ao não dar resposta às reivindicações salariais e profissionais formuladas pela categoria e inserir a questão eleitoral no episódio."
Bebel apresenta como principal justificativa para a greve as perdas salariais dos professores durante o governo Serra. São Paulo, o estado mais rico da Federação, aparece apenas em 14º lugar no ranking dos salários pagos aos professores pelos estados brasileiros.
A presidenta ainda reafirma que a gestão Serra não foi boa para a educação. Segundo ela, a declaração do pré-candidato tucano é inaceitável. “Trata-se de uma intolerável perseguição política contra a minha pessoa, por eu não pertencer ao mesmo partido político do candidato Serra. A democracia não comporta este tipo de ação política. Por que o José Serra pode ser filiado ao PSDB, e eu não posso ser filiada ao PT?"
Até o jornalista Jânio de Freitas considerou que ação do PSDB contra a Apeoesp lembra a ditadura.
Os Amigos do Presidente Lula: Professores rebatem Ditador José Serra: Apeoesp "não é partido político"

Serra e a trupe dos farsantes

 

Mais uma farsa criada pelos covardes da internet para atacar a candidatura de Dilma. Cada vez mais as sujeiras se aproximam de Serra. Dessa vez, um Deputado do DEMO que não se constrangeu nenhum pouco em publicar uma mentira atribuída a Marília Gabriela que prontamente desmintiu e desmascarou. Eles querem usar as mesmas estratégias que Globo, Folha e Veja fazem por eles, só que com anonimato, a baixaria corre solta. É o preço da democracia que eles tanto abominam.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Demo mentiroso da turma de José Serra é desmascarado por Marília Gabriela

Marília Gabriela desmente autoria de texto com ataques contra Dilma e chama advogados: "É uma sacanagem"diz

A jornalista e apresentadora Marília Gabriela está indignada com a divulgação de um texto - falsamente atribuído a ela - contra a pré-candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT). "Não tenho nada a ver com essa porra", diz a Terra Magazine. Marília decidiu procurar assistência jurídica, nesta terça-feira, depois de ver o pseudo-libelo antipetista ser reproduzido pelo site do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), que apoia a candidatura de José Serra (PSDB). "O próximo passo é procurar meus advogados".

Num tom agressivo,  emails estão sendo repassados para atacar a ex-ministra da Casa Civil

O artigo se espalhou em redes sociais e blogs da extrema, embora a jornalista utilize a internet somente para "para fazer pesquisas, leituras, nunca pra escrever textos e publicar dessa forma idiota", como descreve. "Isso não é novo. Começaram há dois meses. O Carlos Brickman, no Observatório da Imprensa (em março), desmentiu. Mas não adiantou. Sou uma jornalista inteligente, tenho uma carreira de 40 anos. Só se eu fosse maluca! Não sou ligada a nenhuma rede social".

Repleto de adjetivos desairosos, o texto não combina com a personalidade da apresentadora do canal GNT, mas demonsta o nível da guerra que se trava na internet, neste período pré-eleitoral. "A internet é terra de ninguém. O problema é você ser vítima dessa terra de ninguém, não ter como controlar. É uma sacanagem", revolta-se Marília Grabriela.

"Não tem nada a ver comigo, não escrevo daquela forma, não tem meu estilo. Qualquer pessoa criteriosa vai perceber que uma jornalista como eu não iria fazer isso, assumir uma gracinha dessas. Eu vivo de entrevistas. Gostaria de entrevistar todos os candidatos. Não cometeria essa estupidez", reforça a apresentadora do "Marília Gabriela Entrevista". Com informações do Terra Magazine

Os Amigos do Presidente Lula: Demo mentiroso da turma de José Serra é desmascarado por Marília Gabriela

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ato dia 27 - mesa da enrolação, não!

Nesta terça-feira, em frente à SMG aconteceu o primeiro Ato Geral da Campanha Salarial 2010 - CHEGA DA LEI DO ARROCHO SALARIAL, REAJUSTE JÁ!
O ato, além de elevar o mote da campanha, previa arrancar respostas do governo Kassab que desde 2005 tem feito um desmonte dos serviços públicos, vendido a saúde, educação e outros segmentos para o setor privado, e arrochado nossos salários. Da pauta entregue no dia 19 de março (veja aqui), nada, repito, NADA foi respondido.
Nada para a extensão do GDA a todo o Nível Superior. Nada para o pessoal da saúde. Nada para os Agentes de Zoonose.
Dizem que estão estudando. Com tanto tempo de estudo dava para se formar em medicina. Jogaram para a mesma mesa de enrolação que em 5 anos nada resolveu. Quem deve uma resposta agora somos nós. Os participantes decidiram por retornar no dia 20 de maio e se unir às Professoras de Educação Infantil que reivindicam o direito (fundamental) de se aposentar. Chega de palhaçada! 
ATO GERAL - CAMPANHA SALARIAL 2010
dia 20 de maio•14h
em frente à Secretaria de Gestão - Rua Líbero Badaró, 425

Aposentadoria de PEIs: a hora de exigir

 No sábado, dia 24, assembleia da educação, decidimos coisas importantes:
1) Não vamos jogar a toalha
Se para o tempo de Diretor de Equipamento Social, o governo aceitou negociar e voltou atrás na decisão inicial de não contar para aposentadoria o tempo no cargo e na carreira de Diretor e Escola, não vamos simplesmente concordar com a atitude preconceituosa da gestão Kassab de recusar o tempo de ADI para os mesmos fins.
2) Ação judicial
Sim, queremos entrar com ação na justiça sobre as aposentadorias. Porém, como ações levam tempo, e isso não temos, queremos soluções imediatas no âmbito administrativo, já que a Gestão já solucionou a situação do tempo de Diretor de Equipamento Social.
3) Vamos cobrar já
Como a reivindicação já havia sido entregue em 19 de março e já estava prevista a cobrança de respostas para o ato do dia 27, fomos cobrar uma resposta para agora. Uma companheira, Professora, da comissão eleita no sábado representou as trabalhadores na conversa com a gestão que diz estar "estudando o assunto". Marcamos para o dia 20 de maio uma mobilização ampliada chamando todas as companheiras PEIs para exigir uma solução imediata.

Divulgue a convocação:

Aposentadoria das Professoras de Educação Infantil
Contagem do tempo de ADI

Respeitem nossa história!

A Prefeitura vem continuamente negando direitos aos profissionais de CEIs que transformaram seus cargos
em atendimento à LDB. Todas(os) lembram a luta que tivemos para integrar o quadro do magistério pela lei 13.574 de 2003, lei construída em nosso sindicato com a participação dos trabalhadores. Desde lá tivemos de brigar pelas férias coletivas, hora atividade, contagem do tempo anterior para remoção, atribuição e gratificação de regência. Até hoje não somos valorizados na evolução funcional. Algumas colegas que se efetivaram em 1990 perdem até 45% no salário, e o pessoal com ingresso em 1998 têm perdas de 28%, só pela tabela de  Tempo.
A SME insiste em achar que nosso tempo antes da transformação não vale nada. Essa interpretação está custando muito caro às PEIs que estão para se aposentar, pois o tempo de ADI não está valendo como  5 anos no cargo de PEI ou 10 na carreira. A mesma coisa estava acontecendo com os Diretores que transformaram os cargos pela mesma lei, mas recentemente a Prefeitura voltou atrás e reconheceu o tempo anterior. Por isso, não vamos aceitar discriminação com as(os) companheiras(os). Sempre fomos educadores: já cuidávamos e educávamos. Exigimos respeito ao passado do qual nos orgulhamos.
Vamos reverter a posição do  governo imediatamente. Por isso contamos com você. Com a sua pressão e mobilização, teremos força para cobrar da Secretaria de Gestão, o que nos é de direito.
ATO DE PEIs (ADIs)
Dia 20 de maio às 14 horas
Local: SMG - Rua Líbero Badaró, 425 - Centro



Conheça a Pauta com as demais reivindicações da educação entregue à Gestão
1 • Contagem do tempo de ADI e de Diretor de Equipamento Social para Evolução Funcional na Carreira do Magistério;
2 • Recesso em julho, com manutenção das férias coletivas em janeiro;
3 Extensão do PDE aos aposentados e revisão dos critérios;
4 • Reconhecimento do tempo de ADI para contagem como 5 anos no cargo de PEI e 10 anos na carreira do Magistério para fins de aposentadoria;
5 • Contagem do tempo de ADI para fins de aposentadoria e evolução funcional;
6 • Contagem do tempo de Diretor de Equipamento Social como Especialista para aposentadoria Especial do Magistério;
7 • Integração dos cargos de docentes de CEI com os cargos de docentes de EMEIs e Ensino Fundamental I;
8 • Transformação dos cargos de ADIs das autarquias e outras secretarias em Professores de Educação Infantil;
9 • Garantia de todos os direitos e benefícios da Educação e da Carreira do magistério para os PEIs lotados em CIPSs e CCIs;
10 • Revisão da Portaria 4720/08 (atribuição de ATEs) atendendo às especificidades do CEI;
11 • Regulamentação da promoção entre níveis da carreira do Agente de Apoio;
12 • Equiparação de salários entre Agentes Escolares e Agentes de Apoio;
13 • Inclusão de Assistente de Diretor no módulo dos CEIs.

A internet cara do Brasil

Segundo a reportagem abaixo, paga-se 10 vezes mais no Brasil pela Internet do que nos países desenvolvidos.

Brasileiros pagam dez vezes mais por internet

Livia Wachowiak Junqueira
do Agora e Folha de S.Paulo
O Brasil paga dez vezes mais por acesso à conexão de banda larga do que países ricos, segundo estudo divulgado ontem pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Enquanto na renda mensal dos brasileiros o gasto médio com banda larga representava 4,58% por pessoa no ano passado, nos países desenvolvidos, a mesma relação era de 0,5%.
Segundo o Ipea, são três os fatores que contribuem para o alto preço do serviço: pouca competição das empresas, elevada carga tributária e baixa renda da população.


O processo de privatização das telecomunicações no governo FHC nos deixou de herança além de tarifas absurdas para celulares, telefones fixos e banda larga, um cartél que não se sente motivado a baixar seus preços e não tem interesse em popularizar o uso para os milhões de ingressantes das classes C e D. Quando Lula propôs recriar a Telebrás, os barões das telecomunicações se arrepiaram. Primeiro porque as empresas que oferecem a caríssima banda larga teme por ter de abaixar preços. Segundo porque a grande mídia teme que as classes C e D possam contar com a internet para se informar e não depender mais da verdade globalizada pelo Jornal Nacional. Os ataques da mídia, no lançamento da pré-candidatura de Dilma, tentaram espalhar o terror da estatitazação. Aterrorizados estão eles.
Confira o que disse Lula, na postagem do Conversa Afiada:

Lula recria a Telebrás para dar banda larga aos pobres

4/fevereiro/2010 8:30
Lula vai reduzir a tarifa dos amigos do ministro independente
Lula vai reduzir a tarifa dos amigos do ministro independente
Saiu no Globo, pág. 25:

“Lula confirma reativação da Telebrás para oferecer sistema de banda larga em localidades sem interesse para empresas privadas. O objetivo é deixar o Estado em condições de fazer ações complementares que garantam a oferta de internet de banda larga em todo o país, mas com participação das teles privadas.”

“Lula deixou claro que a função da Telebrás será estimular a concorrência com um plano de tarifa forçando a redução de preços das operadoras privadas.”

O Brasil visto de fora

A maior prova da tendenciosidade de nossa mídia é a diferença no tratamento às mesmas questões, comparando-se com a mídia internacional. Veja a pesquisa publicada no blog Os Amigos do Presidente Lula.
Enquanto a nossa mídia trabalha para José Serra, imprensa estrangeira destaca Brasil como ator internacional
O jornal estrangeiro que mais citou o Brasil no primeiro trimestre foi o britânico Financial Times
A exposição do Brasil na grande imprensa estrangeira aumentou 65% no primeiro trimestre deste ano, com a maior parte das reportagens chamando atenção para o fato de o País estar despontando como um jogador importante na comunidade internacional, segundo pesquisa da agência de comunicação Imagem Corporativa.
O número de reportagens sobre o Brasil em grandes jornais, revistas e agências de notícias do exterior aumentou de 671 no primeiro trimestre do ano passado para 1.111 em período equivalente de 2010, das quais 82% são positivas.E 82% dos textos tiveram "teor positivo". Entre os assuntos mais abordados, segundo a pesquisa, "a forma como enfrentou a crise financeira, sua consolidação como potência emergente e a participação no socorro às vítimas do terremoto no Haiti".
O jornal estrangeiro que mais citou o Brasil no primeiro trimestre foi o britânico Financial Times, com 257 reportagens (veja gráfico – clique). Por sinal, o correspondente do diário no País, Jonathan Wheatley, adiantou ao Radar Econômico que publicará no dia 6 de maio mais um caderno especial sobre o Brasil – o terceiro em cerca de seis meses - desta vez sobre infraestrutura.
Depois do Financial Times, os que mais citaram o Brasil foram o argentino Clarín (com 127 menções), o norte-americano The Wall Street Journal (116) e o chileno El Mercurio (103).
A maior parte do conteúdo sobre o Brasil nesses jornais se refere à economia, dividida pela pesquisa em temas como: o País como “player interncaional” (28,7% das menções), empresas ou executivos brasileiros (20,3%), o País como local de investimento (16,6%); comércio exterior (9,4%) e negócios (5,5%) – como mostra o gráfico abaixo.
A pesquisa abrange veículos de comunicação de 11 países: Asahi Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina), El Mercurio (Chile), El País (Espanha), Financial Times (Reino Unido), The New York Times (EUA), Le Monde (França), RIA Novosti (Rússia), The Economic Times of India (Índia), The Economist (Reino Unido), The Times of India (Índia), The Globe and Mail (Canadá), Wall Street Journal (EUA) e Washington Post (EUA).Da Agência Estado

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Progressão funcional, níveis básico e médio

Saiu no DOC de 20/04/10, pg. 29  (veja o Comunicado 02/DRH com as informações completas sobre os títulos e locais de entrega)
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Empreiteiras ganham R$ 456 mi de SP por construções antigas

Dersa diz que valores foram renegociados devido a atrasos em pagamentos

ALENCAR IZIDORO
DA REPORTAGEM LOCAL  FOLHA DE SÃO PAULO 24-04-2010
O governo de São Paulo firmou acordos judiciais durante a gestão José Serra (PSDB)
para pagar até dezembro deste ano mais de R$ 456 milhões a cinco empreiteiras
com a justificativa de quitar pendências de obras antigas, como a construção da
rodovia Carvalho Pinto e a duplicação da Dom Pedro 1º.
Os contratos com as empresas foram firmados entre os anos 80 e 90. A nova conta
começou a ser paga nos últimos meses pelos cofres do Estado, inflada por
correção e juros.
O dinheiro equivale a mais de um terço do custo da obra de ampliação da
marginal Tietê. É suficiente para pavimentar 650 km de estradas vicinais.
Entre as cinco construtoras que já começaram a receber os depósitos, quatro
também estiveram ligadas à construção do trecho sul do Rodoanel, bandeira de
Serra, pré-candidato à Presidência, neste ano eleitoral e que foi entregue após
ser erguido em tempo recorde.
A Dersa (estatal do governo paulista) afirma que os valores, negociados entre
2008 e setembro de 2009, se referem principalmente a atrasos nos prazos de
pagamento durante as obras e a problemas na conversão de moeda (Plano Real).
A duplicação da rodovia Dom Pedro 1º foi entregue em 1990, na gestão Quércia
(PMDB), hoje aliado de Serra. Uma parte da Carvalho Pinto, em 1994 (gestão
Fleury), e a outra, em 1998 (administração Covas).
O presidente da Dersa, Delson José Amador, afirma que as sentenças judiciais ao
longo dos anos deram razão ao pleito das empreiteiras, motivando até a penhora
da receita de pedágio anos atrás. Diz que, sem possibilidade de novo recurso, a
opção do Estado foi negociar, sob pena de "responsabilização dos
administradores". Ele alega que também houve acordo com outros setores,
por exemplo, por conta de desapropriações.
"Não restou alternativa senão chamar os credores", afirma.
"Iriam acusar a administração por deixar a dívida crescer
exponencialmente. Seria irresponsável não tomar uma providência para estancar
esse processo", diz Amador, que afirma ter obtido descontos.
Segundo ele, os pagamentos envolvem as construtoras do Rodoanel porque essas
empresas "estão envolvidas em todas as obras de grande porte".
São elas: Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS e CPBO (ligada ao grupo
Odebrecht). Além das quatro, também houve acordo judicial com a Lix da Cunha
devido a pendências da obra nas marginais da Anhanguera, contratada em 1991.
O presidente da Dersa diz que a decisão de pagar a dívida antes do fim do
governo foi tomada para evitar questionamentos de desrespeito à
responsabilidade fiscal.



Metrô de Serra atrasa por redução de investimento

 JORNAL DA TARDE 26-04-2010

Governo de SP deixou de investir R$ 1,3 bi no Metrô
Obras Linha 4 - Amarela do Metrô
Governo de SP deixou de investir R$ 1,3 bi no Metrô
Orçamento previa gasto de R$ 3,3 bilhões em 2009 na expansão da rede de trilhos, mas foram aplicados R$ 2 bilhões; maior atraso é na Linha 5-Lilás, que deixou de receber R$ 1 bilhão do que havia sido planejado no ano passado
FELIPE GRANDIN, felipe.grandin@grupoestado.com.br
A gestão do ex-governador e pré-candidato à presidência José Serra (PSDB) deixou de investir R$ 1,3 bilhão na expansão da rede de Metrô de São Paulo no ano passado. Ao todo, estava previsto o gasto de R$ 3,3 bilhões, mas foram aplicados R$ 2 bilhões na ampliação, segundo balanço do Metrô, publicado no dia 15 de abril no Diário Oficial do Estado e no Jornal da Tarde. O valor de investimento estava previsto no orçamento 2009, aprovado pela Assembleia Legislativa. Segundo a empresa, não houve falta de recursos financeiros nas obras.
A redução dos investimentos ocorreu principalmente pelo atraso na Linha 5-Lilás, cujas obras deveriam ter começado no início do ano passado, mas só saíram do papel em agosto. O trecho deixou de receber R$ 1 bilhão, o equivalente a 80% da verba prevista.
Com isso, as estações Adolfo Pinheiro e Brooklin-Campo Belo, que seriam inauguradas este ano, só entrarão em operação em 2011. O prolongamento prevê ampliação do ramal até a Chácara Klabin, interligando com as Linhas 2-Verde e 1-Azul, na Estação Santa Cruz, até 2013.
Também houve atraso na Linha 4-Amarela, que recebeu investimento de R$ 699 milhões, 20% a menos do que estava estimado. As duas primeiras estações, Faria Lima e Paulista, deveriam ter entrado em operação no mês passado, mas ainda não foram abertas (ver ao lado). Já a Linha 6-Laranja não recebeu os R$ 70 milhões que constavam do orçamento.
A Linha 2-Verde foi a única a receber toda a verba prevista. Do R$ 1,1 bilhão orçado foi aplicado R$ 1,08 bilhão. Ainda assim, o cronograma atrasou. As Estações Tamanduateí e Vila Prudente deveriam ter sido inauguradas em março, mas a abertura foi adiada para junho. Já a extensão da linha até Cidade Tiradentes, por monotrilho, recebeu apenas R$ 50 milhões dos R$ 228 milhões reservados pela Prefeitura (veja abaixo).
O Metrô afirmou, em nota, que o cronograma pode variar em “cinco meses para mais e um para menos” sem que isso caracterize o descumprimento da entrega (leia mais ao lado).
A ampliação da Linha 5-Lilás tem enfrentado problemas desde o início. Começou com a demora para fazer as desapropriações nas áreas dos canteiros de obras, que levaram mais tempo que o previsto para ser concluídas. O último entrave ocorreu no mês passado, quando as obras de prolongamento romperam cabos de fibra ótica da Telefônica, em Santo Amaro, zona sul da cidade.
As obras na linha devem deslanchar este ano com a liberação de empréstimos no valor de US$ 1,13 bilhão. Foram US$ 650,4 milhões do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e US$ 481 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), problemas como esse não podem ser previstos. “Há entraves burocráticos e no processo de licitação, que alteram a previsão.”
Para o engenheiro e especialista em transportes Horácio Figueira, a redução no investimento é um indicativo de falta de verba ou de falha de planejamento. “Ou não havia dinheiro para fazer a obra ou o cronograma foi mal planejado.”
Prefeitura não repassou R$ 903 mi

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) deixou de repassar R$ 903 milhões ao Metrô nos últimos dois anos. A Prefeitura deveria ter investido R$ 1,228 bilhão até o ano passado, mas só depositou R$ 325 milhões na conta da empresa.
Em 2008, dois meses antes das eleições, Kassab prometeu investir R$ 1 bilhão no Metrô naquele ano e outro R$ 1 bilhão nos quatro anos seguintes, caso fosse eleito.
No ano em que fez a promessa, porém, o prefeito repassou apenas R$ 275 milhões. Outros R$ 198 milhões foram dados em Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos que dão direito a construir acima do permitido na área das operações urbanas. Esses papéis, no entanto, não foram leiloados.
O orçamento municipal previa o repasse de mais R$ 228 milhões em 2009 para a expansão da malha metroviária da capital, mas só R$ 50 milhões foram recebidos pelo Metrô. A Prefeitura afirma que o corte foi motivado pela crise econômica e que o montante será investido até o fim da gestão, em 2012, conforme prometido.

Concursos públicos em Santo André


Postado por Luis Favre

26/04/2010

AGORA, 26-04-2010

Concorra a 727 chances em Santo André

Livia Wachowiak Junqueira
do Agora

A Prefeitura de Santo André tem 727 oportunidades de emprego abertas em concurso. As inscrições vão até esta quinta-feira e devem ser feitas pelo site http://www.ibamsp-concursos.org.br/. As taxas são de R$ 40 e R$ 65.

A cidade precisa contratar profissionais para as funções de analista de recursos humanos, auxiliar administrativo, agente de desenvolvimento infantil --profissionais que ajudam os professores titulares nas escolas-- e outras. Os salários vão de R$ 977,43 a R$ 3.080,28.

Para ajudar na disputa dos candidatos, o Agora levantou informações e métodos que devem ser considerados durante o período curto de estudos --a prova está marcada para o dia 23 de maio

domingo, 25 de abril de 2010

Aposentadoria de PEIs

Assembleia decide cobrar de SME respeito ao tempo das ADIs.
Nesse sábado, 17, tivemos no SINDSEP, um assembleia constituída em sua quase totalidade por PEIs que esperam ansiosamente uma saída para o impasse criado pelo governo Kassab. A Prefeitura nega a contagem do tempo de ADI para somar 5 anos no cargo transformado e 10 na carreira do magistério. Clique aqui para ver o histórico de notícias. A plenária entendeu que o SINDSEP deve entrar com ação para representar as PEIs nessa situação. Mas como sabemos que as decisões judiciais podem levar anos, todos os presentes entenderam que antes de entrar na justiça, vamos pressionar o governo para reverter seu parecer. O tempo de Diretor de Equipamento Social também não estava sendo contado, mas a Prefeitura reverteu essa posição. Não podemos aceitar mais discriminação. O primeiro passo a ser dado será já nesta terça, 27 de abril, quando devemos engrossar o ato às 14 horas. O ato da CAMPANHA SALARIAL 2010 já estava marcado para a cobrança de respostas para a pauta de reivindicações entregue no dia 19 de março, cujo item 24 já exigia "Garantir o tempo de ADI para fins de aposentadoria na carreira do magistério". Não há mais o que esperar. Chega da enrolação desse governo. Uma comissão subirá com o sindicato para cobrar respostas. Mas, se queremos respostas temos de ir lá e fazer muito barulho.

27/04 - ATO NA SMG COBRANDO A RESPOSTA DA PAUTA
14 horas
Rua Líbero Badaró, 425

Vídeo: Globo entra na campanha do “mais” do Serra. E o TSE, nada ? | Conversa Afiada

Saiu no Conversa Afiada o artigo sobre a vinheta da Globo que depois das críticas foi retirado do ar. Veja a edição disponível no Youtube que ilustra bem o comentário de PHA.


Vídeo: Globo entra na campanha do “mais” do Serra. E o TSE, nada ?



Na foto, uma porção de reginas duartes
O Conversa Afiada recebeu e-mail com o vídeo do “Brasil (Globo) pode mais”.  
Deve ser uma retribuição ao agasalhamento do terreno que a Globo invadiu por 11 anos e o Serra transformou numa escola técnica para formar profissionais para a Globo.
Uma mão lava a outra.
E cada vez “mais !”.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: veja o que o Serra disse, no lançamento de sua campanha: “o Brasil pode mais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais.
Em tempo 2: o Conversa Afiada encaminhou este post à Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior Eleitoral, aos cuidados de Gleice Lopes e Silvana de Freitas e aguarda uma resposta.
Em tempo 3:  Senti muita falta da urubóloga Miriam Leitão, do Alexandre Maluf Garcia e do patibular William Waack no vídeo do “Brasil pode mais”. Por que eles não foram escalados ? O Serra é que barrou eles ?

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sábado, 24 de abril de 2010

Eduardo Guimarães: Em defesa de pesquisas transparentes

Reproduzimos e apoiamos a ação de Eduardo Guimarães em defesa de pesquisas transparentes, publicado no Viomundo.

22 de abril de 2010 às 23:11

Eduardo Guimarães: Em defesa de pesquisas transparentes

Prezados amigos,

O Movimento dos Sem Mídia, que presido, representou à Procuradoria-Geral Eleitoral contra os quatro grandes institutos de pesquisa para que as sondagens que fizeram em 2010 e que farão sobre a sucessão presidencial deste ano seja auditadas, de forma que se tenha garantias de que não influirão no processo eleitoral de forma fraudulenta.

Venho pedir vosso apoio em seus veículos de comunicação para que o maior número possível de internautas deixem comentário de apoio à representação no Blog Cidadania. Esses comentários serão compilados e juntados à representação à Justiça Eleitoral. Desta maneira, sugiro um preâmbulo em cada veículo que remeta ao blog do MSM, onde os comentários serão apostos.

Creio firmemente que, por sua consistência jurídica, a Representação em tela se constituirá em uma espécie de “vacina” contra possíveis fraudes daqueles institutos sobre os quais pesam acusações, e poderão provocar punições aos que eventualmente tiveram praticado algum tipo de malfeito no que tange ao processo eleitoral democrático do país.

Peço que utilizem a versão da Representação do MSM publicada no Blog Cidadania (http://edu.guim.blog.uol.com.br), a qual adaptei para ser publicada na internet.

Saúdo a todos e agradeço a eventual colaboração de cada um com esta causa cidadã.

Eduardo Guimarães

Eduardo Guimarães: Em defesa de pesquisas transparentes | Viomundo - O que você não vê na mídia

Memória digital: Maria da Conceição Tavares | Viomundo

Republicado pelo Viomundo:

24 de abril de 2010 às 16:20

Memória digital: Maria da Conceição Tavares

ENTREVISTA: MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES
Na Carta Maior, em 18/12/2008
“O país não pode mais contar com o BC; governo deve investir pesado no gasto social”.
Em entrevista à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares diz que o Brasil não pode mais contar com o BC. “A partir de agora, o Banco Central tornou-se uma peça menor no xadrez econômico”. Para ela, a grande batalha de 2009 é fortalecer o emprego e o poder aquisitivo do povo. Ao falar sobre 2010, manifesta apoio a Dilma Roussef e diz que ela mais consistente do que José Serra. E lança um desafio ao PT: “o partido precisa submeter seus projetos e ideais à nova realidade mundial.
Redação – Carta Maior
O consenso nacional para derrubar a taxa de juro, unanimidade que agora arregimenta até conservadores de carteirinha, chegou tarde demais, na opinião da economista Maria da Conceição Tavares. Ela acredita que o BC irá fazê-lo em gotas de sereno, a partir de janeiro de 2009, quando esse simbolismo já não terá mais capacidade de reverter a dinâmica deflagrada pela crise.
Expectativas pessimistas e revisões em planos de investimento puseram-se em marcha ao longo da omissão persistente da política monetária comandada por Henrique Meirelles nos últimos anos. A ortodoxia encastelada no BC fez a sua escolha. E a cumpriu com fidelidade. “O Brasil não pode mais contar com o BC”, diz Conceição. Seus membros prestaram um desserviço ao país para servir ao rentismo, que os ancora e protege.
“A partir de agora, o Banco Central tornou-se uma peça menor no xadrez econômico”, resume e prossegue calmamente. “Reduziu-se a um estorvo apenas; uma irrelevância diante dos fatos, das urgências e das possibilidades que se colocam para a economia e o governo. Essa gente já não consegue mais sequer me provocar indignação, apenas cansaço”.
O tom sereno do diagnóstico não é usual, por isso mesmo soa mais forte que pancada. Vindo de quem vem, não poderia haver manifesto de desprezo mais contundente a uma esfera de governo que se fez obsoleta para os interesses do país. A professora, como Maria da Conceição é tratada carinhosamente pelos seus admiradores, discípulos e ex-alunos, e até por adversários, não costuma poupar decibéis na defesa de idéias sempre vigorosas. Que o faça agora em tom plano é um sintoma eloqüente do menosprezo que atribui à instituição e à política monetária nas questões decisivas dos próximos meses.
A grande batalha que mobiliza a professora nesse momento, tão difícil quanto foi a do juro, envolve uma conseqüência que faz enorme diferença: perder desta vez seria definitivamente fatal. Evitar esse desfecho é o propósito que devolve a determinação costumeira à sua voz. “Fortalecer o emprego e o poder aquisitivo do povo; em torno disso acontecerá a batalha decisiva para vencermos ou não a travessia de 2009”. É assim que ela define o que está em jogo na economia e na política de agora em diante. “Portanto, meu Deus”, e aqui está de volta a oratória envolvente da decana dos economistas brasileiros, “os que falam em cortar gasto de custeio que me perdoem, não sabem do que estão falando. Política social também é custeio. E se não é tudo, talvez seja o único grande trunfo que o governo controla, a partir do qual poderá agir com eficácia e rapidez diante da crise”.
Gastar mais na esfera social, no seu entender, é a injeção de adrenalina capaz de preservar a atividade, o emprego e o poder aquisitivo; ao menos naquele pedaço do Brasil que escapou da linha da pobreza durante o governo Lula e hoje agiganta o mercado interno, proporcionando ao país uma variável que o distingue na resistência ao colapso econômico mundial. Sim, isso poderia incluir até a antecipação de reajuste do salário mínimo, “como propõe o Carneiro”, diz Conceição (NR: economista Ricardo Carneiro, leia artigo nesta página). “Mas veja bem, estamos diante de uma questão política, não uma unanimidade tardia como parece ser a do juro hoje. Ampliar a despesa social é o que pensamos nós, economistas heterodoxos, assim como dizíamos há meses – anos – que era preciso baixar os juros. Mas por enquanto não há consenso sobre isso; talvez nem dentro do próprio governo. É uma corrida contra o tempo, motivo pelo qual insisto: o gasto de custeio social é a nossa chance de defender o país contra o desemprego e a recessão. Mesmo assim serão tempos difíceis”.
Não se trata apenas de vencer um percurso econômico. Conceição antevê nessa travessia a prefiguração do teste eleitoral a que será submetido um projeto que ela ajudou a construir nos últimos anos. Na verdade desde antes quando, jovem ainda, iniciou-se no BNDES e elegeu Celso Furtado e o projeto de desenvolvimento nacional como bússola histórica de sua vida e de sua profissão.
A professora Maria da Conceição é amiga de longa data da ministra Dilma Roussef, possível candidata do PT à sucessão do Presidente Lula. Conceição também já foi próxima de José Serra, candidato declarado da oposição no embate sucessório de 2010. Mas Conceição não tem dúvida de que lado estará então. “Serra não é um neoliberal; é bom que se diga e que não se confunda”, antecipa em tom sério. “Conheço ambos. A diferença entre Dilma e o Serra é que a visão da Dilma é mais consistente do ponto de vista histórico. Dilma escolheu o lado que pode apoiar um projeto de desenvolvimento para o Brasil no século XXI. E isso faz toda diferença. Entre o desenvolvimentismo de boca, do Serra, e o projeto ao qual Dilma pertence, eu não tenho dúvida de que lado fica a consistência histórica. E arremata: “Sim, Serra se opunha ao Malan no governo FHC. Mas Serra não se opôs às privatizações nem à política fiscal, concebida por gente da sua influência. Dilma é mais consistente. E não se trata apenas de superioridade no manejo econômico. Sua visão da economia tem uma contrapartida social coerente; e uma contrapartida de democracia consistente”.
Com um sorriso de entusiasmo, a professora comemora a notícia de que o PT , junto com a Fundação Perseu Abramo, criará uma Escola de Formação Política. “A agenda neoliberal contaminou toda sociedade; claro, também alcançou esferas do partido”, explica. “A crise econômica coloca esse pensamento em xeque e abre espaço para o PT retomar seu programa dos anos 94 e 98. Era um bom programa de reformas para o Brasil”, comenta, mas sem saudosismo – “perdemos com um bom programa, sempre é bom lembrar“. E aconselha como se fosse ao mesmo tempo cronista eqüidistante e personagem do mesmo enredo: “O PT precisa submeter seus projetos e ideais à nova realidade mundial. Isso requer estudo e reflexão. Essa crise não é como a de 30. É uma crise de paradigma, inclusive de paradigma industrial, o que não ocorreu em 30. É muito sério. Portanto, é hora de refletir, esclarecer, debater. O partido deve fazer isso sem perder a serenidade”, pontua preocupada: “Existe o horizonte político amplo, mas uma proposta de governo tem que oferecer respostas condicionadas às circunstâncias do país, agravadas pela crise mundial”
A seguir, trechos da entrevista de Maria da Conceição Tavares à Carta Maior
I)Controlar a conta de capitais com um BC desse tipo?Acho difícil.
A inflação está caindo, desaba em todo o planeta e aqui? Aqui eles mantém o juro no céu, a 13,75%. Para quê? Para atrair dólares? Para evitar fuga de capitais ? Mudou a conjuntura mundial, não existe mais liquidez internacional para ser atraída. Essa política é anômala: não vai atrair um dólar furado com essa taxa. Tampouco impedirá a fuga em busca de segurança. O que pode impedir esses movimentos de capitais é a taxa de juro zero decidida pelo Fed. Vamos torcer que seja assim. Mesmo porque, não vejo como controlar a conta de capitais num país que não controlou nem operações especulativas com derivativos. E elas foram feitas aqui, sim senhor; não foram contratadas apenas nos paraísos fiscais. Estavam aí à vista de todos, a começar do BC, e nada se fez. A verdade é que fizemos na área financeira uma abertura mais radical do que em qualquer outra. Talvez o Estado brasileiro não disponha no momento nem de mecanismos, nem de pessoal, e menos ainda de uma lógica de estado para controlar o movimento de capitais.
II) O Banco Central brasileiro virou um caso psicanalítico internacional
Os membros do Copom agem por necessidade de auto-afirmação, dizem seus defensores. Mas e o país? Temos um BC que se tornou um caso psicanalítico internacional… A intransigência tornou-o irrelevante para o país, essa é a verdade; e isso é uma marca grave. O BC brasileiro é um ponto fora da curva mundial. Um estorvo; uma peça menor no esforço do governo para defender o país contra a recessão. Simplesmente, não se pode mais contar com essa gente para nada. Na verdade, eu já não esperava nada desse grupo de interesses. Hoje, quando eles falam nem indignada eu fico; me dá cansaço.
III) A ortodoxia e o tamanho da crise apequenaram o BC
A turma do BC deixou a coisa passar a tal ponto que agora temos um paradoxo: a maior taxa de juros do planeta e, quando fizerem os cortes, será tarde demais. Nada do que possam fazer em gotas simbólicas, a partir de janeiro, terá importância na ordem do dia para enfrentar a crise. O governo não deve esperar mais nada daí. O BC ficou desimportante. As expectativas já foram formadas. Os interesses se aferram a sua lógica. Veja o caso da Vale do Rio Doce; uma empresa que está nadando em dinheiro e vem o Agnelli demitir e falar em exceção trabalhista! A rigidez monetária jogou lenha nessas distorções e agora não serve mais para nada. O governo precisa olhar para frente e esquecer o BC.
IV) Governo deve agir seletivamente e administrar o mercado de câmbio e crédito
O fato grave é que as taxas de juros estão subindo na ponta; o crédito continua caro e curto. Há uma pressão danada pela rolagem de dívidas contraídas por empresas dentro e fora do país. Isso ainda não está resolvido. E é sério. Para a rolagem externa teremos que tomar medidas adicionais em 2009. Não tenho a certeza de que a linha de US$ 30 bi criada pelo FED para países como Brasil e Coréia será suficiente. Talvez precisemos de mais, mesmo tendo o governo destinado também US$ 20 bi das reservas para essa finalidade.
Para o crédito interno não adianta mais liberar compulsório (percentual dos depósitos recolhidos obrigatoriamente pelos bancos no BC). Você libera, a banca privada não repassa; não chega na ponta e o custo do financiamento ainda aumenta. O governo deve agir direto, cada vez mais. Setor por setor, caso a caso. O Estado deve alocar recurso onde for mais relevante e administrar o mercado de crédito no piloto manual. É o que temos feito na área da construção civil e no mercado automobilístico. Deve-se aprofundar a ação estatal nessa direção. Não haverá normalidade de crédito via mercado; esqueçam o que diz o Meirelles e o BC. Não têm mais nenhuma importância.
V) Cortar o juro agora serve para reduzir custo da dívida interna; pode liberar fôlego fiscal para investimento público
Para ter algum sentido, o BC teria que derrubar a taxa de juro em pelo menos um ponto em janeiro, mas o farão de forma desprezível, em 0,25 ponto. Não falo para a atividade econômica, mas para reduzir a pressão fiscal no pagamento de juros da dívida pública. Isso permitiria liberar fôlego para a despesa social do governo. Esse é o ponto decisivo agora: agir na frente do emprego e do gasto social. A política do BC não fará mais nada pelo país. Por caminhos opostos, atingimos o mesmo esgotamento da ferramenta monetária que se verifica agora nos EUA; aqui, por fidelidade dos membros do BC aos interesses que representam, em detrimento dos interesses do país. Eles fizeram uma escolha e foram fiéis a ela até o fim. Absoluta disciplina. Infelizmente a escolha não foi o país, mas o mercado, de onde vieram e para onde voltarão.
VI)Custeio do Estado não é gasto com lápis e borracha; é gasto com gente, gasto social que tirou milhões da pobreza nos últimos anos
O fato é que a alavanca monetária chegou a um ponto de irrelevância. É hora da política fiscal: quem fala em corte de custeio nesse momento que me perdoe, fala sem saber do que está falando. Estão esquecendo: despesa social também é custeio. É o espaço que temos para defender o país, o emprego e a demanda interna. Os grandes projetos do PAC são importantes; os projetos privados associados a exportação de commodities também são de grande envergadura. Não vão parar porque são planos de longo prazo. Mas geram pouco emprego. Terão efeito reduzido na dinâmica do mercado interno. O que faz a diferença e está ao alcance do governo é o gasto de custeio do Estado. Claro, não falo de aumentar salários de assessorias etc. Gasto de custeio não é lápis e borracha; é principalmente gasto social. Esse tem que aumentar e aumentar urgente.
Naturalmente, em torno disso não existe o consenso que se vê agora, esse consenso tardio pelo corte dos juros. Ampliar o gasto de custeio, na esfera social, é algo que os economista heterodoxos defendem; mas o mercado não. Talvez nem mesmo dentro do governo exista clareza sobre isso. Sim, é preciso agir com os instrumentos disponíveis; até antecipar o reajuste do salário mínimo, se for o caso, como diz o Carneiro (NR: Ricardo Carneiro, economista da Unicamp). E fazê-lo não só na esfera federal, mas também nos Estados e municípios. Um mutirão público pelo gasto social, contra a recessão.
VII) O PT deve se preparar; se é certo que vai criar uma Escola de Formação Política chega em boa hora; a crise exige renovação
O partido deve se preparar para entender a dimensão da crise e agir sobre ela. Estamos diante de algo distinto de tudo o que se viu até hoje em termos de crise capitalista. Só é igual a de 30 na gravidade; e pode ser pior. Em 30 não tivemos uma ruptura de paradigma, exceto para romper o padrão ouro. Mas a indústria era fordista e continuou fordista, durante e depois da crise. Agora, parece que o padrão industrial se esgotou. Pior: ao contrário do mundo que emergiu após 30, não se vê uma força ordenadora capaz de injetar coerência na economia mundial. Ninguém sabe para onde vão os EUA; nem eles. Significa que a desordem pode demorar muito tempo.
Se o PT, finalmente, criará uma Escola de Formação Política, só tenho a comemorar. Chega em boa hora. O fato é que o colapso da agenda neoliberal tem que ser profundamente discutido. E isso tem a ver com o PT também. Essa agenda penetrou as entranhas de toda sociedade e o partido não foi poupado. Vide a posição que se esboçou em relação à Previdência Social, por exemplo; e mesmo em relação à dita autonomia do BC. Pallocci diz que está fora se o PT continuar criticando o Banco Central? É um favor que ele nos faz.
VIII) Quando me aproximei do PT em 1989 achavam que eu era reformista; hoje estou à esquerda
O PT já teve uma agenda consistente de reformas, aquela de 94 e 98; trata-se de retomá-la; submetê-la aos desafios da atual crise e abrir um ciclo de debates e de esclarecimento dentro do partido com dois horizontes: o de longo prazo, na análise desse colapso e do colapso do ideário neoliberal no mundo. Mas no curto prazo é preciso avaliar o que é possível e necessário para defender o país da desordem internacional. Não se pode confundir os dois tempos, ou daqui a pouco tem gente querendo reduzir jornada de trabalho e manter salário. É bonito. Mas vai acontecer? Não. Então não dá para jogar o partido em coisas desse tipo. É preciso ter respostas de curto e longo prazo.
É uma agenda para um debate interno. Fico feliz que o partido, finalmente, se abra a isso. Quando entrei no PT em 1989 muitos me olhavam com reticência; achavam que eu era uma reformista conservadora. Hoje dizem que estou à esquerda, mas eu não saí do meu lugar. É uma boa hora para resgatar a vida intelectual dentro do partido.
IX) Dilma tem uma visão histórica mais consistente que a do Serra
Estou otimista com a chance da Dilma ocupar a Presidência da República. Sim, já fui muito ligada ao Serra; conheço ambos. A diferença entre o desenvolvimentismo da Dilma e o do Serra é que a visão histórica e política da Dilma é mais consistente. O Serra, diga-se, não é um neoliberal; e isso é bom porque vai elevar o debate eleitoral em 2010. Mas o desenvolvimentismo do Serra é um desenvolvimentismo de boca. Ele se opunha ao Malan, é verdade (no governo FHC). Mas nunca se opôs às privatizações nem à política fiscal ortodoxa, concebida por gente da sua influência. É muito diferente da Dilma. De qualquer forma, fico feliz que a luta seja entre os dois. O país vai ganhar com isso. A sociedade entenderá as diferenças entre projetos que têm nomes parecidos, como desenvolvimento, mas que envolvem forças e concepções distintas, especialmente na sua dimensão social e na sua correspondência democrática. É aí que está a força da Dilma.
Será mais fácil negociar um projeto nacional de desenvolvimento tendo Serra e Dilma no embate. Melhor do que ter uma sociedade rachada entre um neoliberal de direita e um candidato nosso, de centro esquerda. Ontem, como hoje, e amanhã também, teremos que negociar um projeto nacional. Duas candidaturas que ao menos falem uma língua próxima facilitará a compreensão dos brasileiros; ajudará a somar forças.
É mais uma razão para o PT se preparar e definir, afinal, qual é o desenvolvimento que defende. O resultado de 2010 dependerá de tudo isso. Mas, sobretudo, vai depender da nossa capacidade de atravessar com sucesso 2009. Espero que seja um bom ano. Para todos nós. E para o bem do Brasil.
Memória digital: Maria da Conceição Tavares | Viomundo - O que você não vê na mídia

O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada | Conversa Afiada

Saiu no Conversa Afiada:

O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada

    Publicado em 24/04/2010
É, Conceição, no que deu o Serra, hein?
José  Serra escreveu na pág. 6 do Globo um artigo em homenagem aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares.
É um artigo que poderia ter sido escrito – com mais talento – por Pedro Malan, aluno de Conceição.
Conceição, como se sabe, é um dos pontos cardeais do pensamento da esquerda brasileira.
Serra conviveu com ela no Chile.
Com ela escreveu um ensaio que é a única coisa relevante que o economista e engenheiro sem diploma (válido no Brasil) escreveu na vida.
(O que é dele e o que é dela ?)
O artigo de hoje do Serra é esperrrto.
Ele toma carona na esquerda.
Rememora seus momentos de homérica dramaticidade sob o chicote do Pinochet, no exílio.
Puxa pelo lado sentimental, com a meiguice das declarações emocionadas de um reality-show.
E não emite um ÚNICO comentário sobre as idéias da Conceição.
O que pensa a Conceição ?
O que pensa o Serra sobre o que pensa a Conceição ?
Ele ainda escreveria um ensaio a quatro mãos com a Conceição ?
E ela ?
A quem ele pensa que engana ?
Paulo Henrique Amorim
Clique aqui para ir ao vídeo em que o FHC revela que o Serra foi um dos que mais lutou para vender a Vale a preço de banana.
O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada | Conversa Afiada

Serra pode mais

Recebi esse texto por e-mail:
Hoje pela manhã fiquei assustado com um amigo eleitor antigo do PT.
O cara disse: Gilvan, eu vou votar no PSDB.
Eu disse: não acredito, por que você, que sempre votou no PT, vai votar em Serra?
Ele disse: Serra pode mais.
Eu disse, o que, Henrique?
Ele: pode mais, sim. E emendou:
Serra pode roubar mais.
Pode aumentar a inflação.
Pode perseguir os movimentos sociais.
Pode comprar o PiG.
Pode aumentar o desemprego.
Pode aumentar os juros.
Pode demitir servidor público.
Pode privatizar o Banco do Brasil, a CEF, o BNDES, a PETROBRAS.
Pode acabar com o PAC.
Pode acabar com o Bolsa Família.
Pode entregar o Pré-sal aos gringos.
Pode acabar com as universidades federais.
Pode jogar corrupção para debaixo do tapete.
Pode comprar deputados.
Pode pedir novos empréstimos ao FMI.
Pode recriar o CPMF.
Pode acabar com o Piso Nacional do Magistério.
Pode aderir à ALCA, ao invés do MERCOSUL.
Pode aumentar tributo.
Pode arrochar o salário do servidor público.
Pode colocar a PF para bater em grevista.
Pode abafar CPI.
Pode nomear FHC para o Ministério da Fazenda(este adora o FMI.
Pode nomear Daniel Dantas para o Ministério da Justiça(este é de uma honestidade imensurável).
Pode nomear Eduardo Azeredo para o Banco Central(este entende de caixa dois).
Pode nomear Sérgio Guerra para o Ministério do Planejamento(este entende muito bem de orçamento).
Pode nomear Roberto Arruda para o Ministério do Bem-Estar Social(panetone é o que não vai faltar.
Pode nomear Kátia Abreu para o Ministério da Reforma Agrária(esta entende de trabalho escravo).
E por aí vai.
Entendeu, Gilvan, por que eu vou votar em Serra? Ele pode mais ou não pode?Eu disse: Ah! entendi. Pode, claro!

A varrição social da prefeitura de São Paulo | Luis Nassif

Saiu no portal do Nassif
24/04/2010 - 11:13

A varrição social da prefeitura de São Paulo

Por Lima

Mariana Oliveira
Do G1, em São Paulo
Psiquiatra afirma sofrer pressão para internar menores da Cracolândia
Médico que coordenou Caps do Centro de SP disse ter sido afastado. Secretaria não comenta; para MP, laudo médico precisa ser respeitado.
Uma queda de braço entre a direção de uma unidade de tratamento psicossocial de menores no Centro de São Paulo e a Prefeitura resultou na saída do diretor do local, o psiquiatra Raul Gorayeb. Em entrevista ao G1, o médico afirma que sua equipe sofria pressão por parte da prefeitura para internar os menores usuários de drogas recolhidos na Cracolândia – região do Centro marcada pelo tráfico e consumo escancarado de drogas -, mesmo quando o laudo médico concluía que eles não precisavam de internação. A Secretaria Municipal de Saúde não quis comentar as afirmações.
O médico coordenava os trabalhos do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil da Sé. Ele afirma que seria irresponsabilidade internar sem critérios. “A gente tem responsabilidade. A gente ficou três meses avaliando crianças e nenhuma delas tinha indicação de internação. Eram pegos usando crack, fumando maconha, cheirando cola. Isso não é certo, mas não quer dizer que eu tenha o direito de trancá-la num hospital psiquiátrico.”
A legislação brasileira determina que a internação para os pacientes psiquiátricos precisa de laudo médico que comprove sua necessidade. Há três tipos de internação: a voluntária, com consentimento do paciente; a involuntária, no caso de menores de idade ou pacientes em crise; e a compulsória, quando a Justiça determina a internação. No caso de internação involuntária, o hospital deve comunicar o Ministério Público estadual em até 72 horas.
Para o psiquiatra, a prefeitura tinha intenção de “limpar” o Centro da cidade e acabava deixando o problema para os médicos do Caps.
“A gente estava fazendo o trabalho no Caps Infantil, e dá trabalho montar uma equipe para trabalhar bem, quando começou a operação que hoje eles chamam de Centro Legal e eu chamo de ‘varrição do entulho social’. Eles imaginam que varrendo uma coisa feia do centro, vão ganhar dividendos perante a população. E começaram a fazer isso de forma truculenta e inadequada”, afirmou o médico.
Gorayeb ficou à frente do Caps Infantil por um ano e um mês, desde a inauguração da unidade em fevereiro de 2009 até o mês passado. Ele disse ter sido afastado das funções por não concordar com as determinações da Coordenadoria Regional de Saúde da Sé, órgão da Secretaria Municipal de Saúde que orienta os equipamentos da região sobre as políticas estabelecidas pela prefeitura.
Assim como em vários órgãos de saúde na cidade de São Paulo, o Caps Infantil do Centro é administrado pela Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) em convênio com a Prefeitura. A SPDM, por sua vez, é ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de onde seleciona os profissionais que gerenciam os equipamentos de saúde. O psiquiatra Raul Gorayeb é professor da Unifesp.
Além de Gorayeb, a reportagem também conversou com a psiquiatra Ana Cecília Marques, também da Unifesp, que coordenou o Caps Álcool e Drogas (AD) 24 horas da Sé, que fica no mesmo prédio do Caps Infantil. Ela confirmou a prática de pressão por internação mesmo nos casos em que a equipe técnica não julgava necessário.
O G1 procurou a Secretaria de Saúde, que recomendou que a reportagem buscasse informações com a SPDM. A SPDM admitiu que a Prefeitura pressionava os médicos para que os menores fossem internados, mas disse que se trata de uma “divergência técnica” de opinião. A entidade disse que, por apoiar os médicos, deixou a coordenação dos Caps Infantil e AD da Sé. O G1 voltou a procurar a secretaria, que não quis comentar.
O promotor de Justiça Lélio Ferraz de Siqueira Neto, coordenador da área de menores do Ministério Público de São Paulo, afirma que a recomendação médica deve ser respeitada em casos de internação de menores.
“Tem que prevalecer a ordem médica. A recomendação do Ministério Público é que esse tipo de internação seja ‘judicializada’, passe por um juiz, para ser legitimizada. Mas o juiz vai respeitar o critério médico”, explica.
“Não conheço o doutor Raul, mas conheço o seu trabalho e o da Unifesp no Centro, é um trabalho que precisa ser respeitado. Perder esse instrumento é uma pena”, afirma.
‘Varrição social’
O programa Centro Legal foi lançado pela prefeitura em julho de 2009. Dados de fevereiro mostram que desde o início do projeto haviam sido feitas 50 mil abordagens no centro por 27 equipes e que 87% dos abordados recusaram tratamento ou conversa com agentes. No site da Prefeitura, uma nota diz que foram realizadas 170 internações de julho do ano passado até fevereiro último.
Raul Gorayeb afirmou que a Guarda Civil Metropolitanal era quem recolhia os menores e levava para o Caps, quando a abordagem deveria ser feita pela Assistência Social.
“A grande maioria das pessoas que usam drogas, sejam lícitas ou ilícitas, não tem problemas de saúde e nem precisa se tratar por causa disso. Há equivoco, às vezes, da autoridade de saúde e até de alguns profissionais. Então o que essa diretriz da política pública atual fez? Convocou a Guarda Civil para passar e recolher as pessoas que encontravam e quem se deixava apanhar era levada para o Caps.(…) E queria que a gente concordasse em internar em hospital psiquiátrico que eles fizeram convênio.”
O promotor público confirma que a abordagem dos menores não pode ser feita pela Guarda Civil Metropolitana. “A GCM não tem autorização para abordar essa crianças”, afirma Siqueira Ferraz.
Na avaliação de Gorayeb, a prefeitura deveria privilegiar e fortalecer a Assistência Social. “O erro de querer interná-las está no fato de que para cuidar do problema eu não tenho que internar. Tenho que cativar confiança, levar para abrigo, ver se tem vínculos familiares que ele deseja ou possa retornar. Senão criar situação de lar substituto.”
Ele disse ainda que o Caps não pode ser usado como “quebra-galho da falência do sistema social”. O psiquiatra afirmou que foi afastado da função justamente por diversas vezes se recusar a internar os menores.
“Chegou num momento em que, como eu não estava colaborando no sentido de internar, fomos surpreendidos com a notícia de que estava afastado da coordenação do serviço e que eles iam colocar outra entidade. (…) Eu respeito hierarquia, mas como médico eu tenho a liberdade do discernimento ético. Se me mandar fazer uma coisa, como meu superior, que eu eticamente entendo que está errada, não sou obrigado a obedecer.”
Administração
O cirurgião Mário Monteiro, da SPDM, responsável por coordenar o convênio entre a Unifesp e a Prefeitura, admitiu que existia pressão por internação, mas vê a situação como um “desencontro de diretrizes técnicas” entre a Unifesp e a coordenadoria de saúde.
“O ponto de divergência na diretriz técnica era exatamente a internação de drogados e de crianças nessas duas unidades. Foram planejadas para unidades 24 horas e para serem como um equipamento de psiquiatria intermediária entre os que podem ter recuperação rápida e os que necessitam de observação. Nesse ponto é que houve divergência de opiniões técnicas. A secretaria de um lado querendo que alguns desses menores ficassem internados até a resolução do quadro e os médicos achando que não deveriam porque não haveria condições.”
Segundo Monteiro, a pressão foi crescente e, por conta disso, a SPDM decidiu suspender o convênio nos dois Caps da Sé. “A situação foi indo num crescendo, e a prefeitura tendo a pressão do caso Cracolândia, com todas as suas interfaces sociais. (…) E chegou num ponto que não dava mais para continuar (a parceria).”
Mário Monteiro afirmou que a SPDM administra outros sete Caps e nunca teve problemas do tipo. “A Sé realmente é o olho do furacão”.
O médico disse que a decisão de deixar a administração dos dois Caps foi do Conselho Administrativo da SPDM após reclamação dos médicos. “Demos respaldo aos médicos, mas não brigamos com a prefeitura. Respeitamos a diretriz de política pública de saúde e o gestor de saúde é o gestor público. Entendemos que houve desencontro de questões técnicas, o que acho normal.”
(Colaborou: Marília Juste)
Confira a entrevista em vídeo
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/psiquiatra-afirma-sofrer-pressao-para-internar-menores-da-cracolandia.html

A varrição social da prefeitura de São Paulo | Luis Nassif

Petrobras sobe sete posições no ranking da “Forbes” | Conversa Afiada

Saiu no Conversa Afiada:

 

Petrobras sobe sete posições no ranking da “Forbes”


Ainda bem que o petróleo ainda é nosso
Deu no G1:
Petrobras sobe sete posições em ranking da revista ‘Forbes’ Estatal de petróleo ficou em 18º lugar na lista deste ano.
Outras cinco brasileiras estão entre as 500 maiores do mundo.
A Petrobras passou da 25ª posição para a 18ª posição no ranking das maiores empresas do mundo feito pela revista de negócios “Forbes”. A empresa é a brasileira mais bem colocada na lista, mas está atrás de concorrentes do setor de petróleo como a americana ExxonMobil (4º lugar), Royal Dutch Shell (8º), BP (10º), PetroChina (12º) e Gazprom (16º).

Outras brasileiras que estão entre as 500 maiores do mundo (o ranking tem no total 2.000 empresas) são o Bradesco, em 51º lugar, o Banco do Brasil, em 52º, a Vale, em 80º, a Itaúsa (holding que controla o banco Itaú), em 82º, a Eletrobrás, em 235º, e a CSN, em 478º.
Clique aqui para ler a matéria completa
Em tempo: A Chery está levando a sério seu investimento no mercado brasileiro. A empresa chinesa, que já oferece o utilitário Tiggo no Brasil, prepara a chegada dos novos Cielo para o fim de maio e do QQ ainda este ano, além da confirmação da construção de uma fábrica no país. (leia matéria completa no site da Auto Esporte)

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Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir

 

Saiu no Viomundo

24 de abril de 2010 às 0:47

Arlete Sampaio: Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir

Arlete Sampaio: A esperança e o preconceito: as três batalhas de 2010

Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual. O artigo é de Arlete Sampaio.

Arlete Sampaio, na Carta Maior

A campanha de 2010 não é apenas uma, mas pelo menos três grandes batalhas combinadas. Uma disputa política, dos que apóiam as conquistas do governo Lula contra aqueles que sempre as atacaram e agora se esquivam de dizer o que pensam e o que representam. Uma disputa econômica, dos que defendem o protagonismo brasileiro e sabem da importância central do estado na sustentação do crescimento, contra os que querem eletrocutar nossas chances de desenvolvimento com a proposta de “choque de gestão” e de esvaziamento do papel do estado. Finalmente, uma disputa ideológica entre, de um lado, a esperança de um país mais justo, igualitário e sem medo de ser feliz, contra, do outro lado, a indústria da disseminação de preconceitos.

Na disputa política, a popularidade do presidente Lula criou uma barreira que a oposição prefere contornar do que confrontar. Serra não quer aparecer como aquilo que ele realmente é: o anti-Lula. O mesmo anti-Lula que ele próprio foi em 2002 e que Alckmin fez as vezes, em 2006. Daí a tentativa de posar como “pós-Lula”. A oposição irá para a campanha na vergonhosa condição de fingir que não é oposição, que concorda com o que sempre atacou, que quer melhorar o que tentou, a todo o custo, destruir. Os eternos adeptos da ideia de que o Brasil não pode, não dá conta e não consegue, agora, empunham o discurso de que o Brasil pode mais.

Diante do fato de que alguém precisa assumir o impopular ataque ao governo e ao presidente, para alvejar a candidatura governista, surgiram duas frentes. A mais aberta e declarada é realizada pela imprensa mais tradicional, a que tem relações orgânicas com o grande empresariado brasileiro e com uma elite política que a ela é comercialmente afiliada.

Na ânsia de conseguir, contra Dilma, o que não conseguiu em 2006 contra Lula, esta imprensa tomou para si a tarefa de tentar derrotar ambos. Para tanto, tem enveredado em um padrão autoritário que significa um retrocesso claro até se comparado a seu comportamento na época da ditadura. Naquela época, a ditadura era a justificativa de suas manchetes. Hoje, não. Se não fosse pela democracia e pela mídia regional e alternativa, a situação seria igual à vivida quando era mais fácil ter notícias fidedignas a partir da imprensa internacional do que pela grande imprensa brasileira.

Um exemplo: o tratamento dado à participação do presidente Lula na cúpula nuclear em Washington. Dois dos mais tradicionais jornais brasileiros (Estadão e Folha) deram manchetes idênticas (“Obama ignora Lula…”), numa prova não de telepatia, mas de antipatia. Um editorial (“O Globo”, 14/4) chegou a dizer que “Lula isola Brasil na questão nuclear”. Se contássemos apenas com esses jornais, teríamos que apelar à Reuters, ao Wall Street Journal, ao Financial Times ou à Foreign Policy para sabermos que a China mudou de posição por influência do Brasil e declarou oficialmente sua opção pelo diálogo com Teerã.

Seria demais pedir que se reproduzisse, por exemplo, o destaque dado à cúpula dos BRICs, que no jornal Financial Times e na revista Economist foram bem maiores do que o conferido à cúpula de Washington. Até hoje, porém, o fato de nosso país estar galgando a posição de polo dinâmico da economia mundial, de modo acelerado, é visto com desdém pelos que não acreditam que o Brasil pode mais.

A questão nuclear teve a preferência porque cai como uma luva à tentativa de trazer para 2010 a questão do terrorismo, além de demonstrar a relação que existe entre as campanhas anti-Dilma, declaradas e mascaradas. A questão do terrorismo é um curioso espantalho invocado pelos próprios corvos (para usar uma imagem apropriada ao lacerdismo que continua vivo na direita brasileira e em parte de sua imprensa). A diferença sobejamente conhecida e reconhecida entre guerrilha e terrorismo e o fato de que os grupos armados brasileiros sempre se posicionaram contra o terrorismo como forma de luta política são esquecidos. Durante a ditadura, os grupos armados eram acusados de terroristas pela mesma linha dura que arquitetava explodir um gasoduto no Rio e bombas no Riocentro para inventar terroristas que, de fato, não existiam. A parte da imprensa que, por conta própria, reedita o autoritarismo faz jus ao título de “jornalismo linha dura”.

No campo da política econômica, a batalha será igualmente ferrenha e desigual, apesar dos feitos extraordinários de Lula. Seu governo é de fato o primeiro na história do País a conseguir combinar crescimento econômico, estabilidade (política e econômica) e redução das desigualdades. Segundo estudos, o Brasil conseguiu avançar em termos sociais em ritmo mais acelerado do que o alcançado pelo estado de bem-estar social europeu em seus anos dourados. Mesmo isso não tem sido suficiente para abalar a aposta de alguns setores da elite econômica de que a principal tarefa a ser cumprida é a de tornar o Brasil o país com o estado mais acanhado dentre os BRICs. São os que querem o Brasil mirando o Chile, e não a China, em termos econômicos. Para alguns, que sempre trataram o Brasil como um custo em sua planilha, não importa o tamanho do país, e sim o tamanho de suas empresas.

O que se vê até o momento não é nada diante do que ainda está por vir, dado o espírito de “é agora ou nunca” da direita em sua crise de abstinência. Os ataques declarados são amenos diante da guerra suja que tem sido travada via internet, por mercenários apócrifos que disseminam mensagens preconceituosas.

Dilma é “acusada” de não ter marido, de não ter mestrado, de não ter sido parlamentar. As piores acusações não são sobre o que ela fez, mas sobre o que ela não fez. As mais sórdidas são comprovadas mentiras, como a de ter sido terrorista.

Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula, e ele foi vencido em duas, dentre cinco. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.

A oposição cometeu o ato falho de declarar que “o país não tem dono”, mostrando que ainda raciocina como na época em que vendeu grande parte do patrimônio público e tratou o Brasil como terra de ninguém. Mas, por sorte, o país tem dono, sim. É o povo brasileiro. E, mais uma vez, é apenas com ele que contaremos quando outubro vier.

Arlete Sampaio é médica, foi vice-governadora do DF (1995-1998), deputada distrital (2003-2006) e secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na gestão de Patrus Ananias (2007-2009).

Arlete Sampaio: Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir | Viomundo - O que você não vê na mídia

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Etapa 2 já começou

Veja o onde e quando será a plenária de sua subprefeitura. Participe, divulgue! Nesta sairão os delegados para a Conferência que fechará o Projeto e o documento.

Prezadas/os companheiras/os dos fóruns de educação e movimentos sociais da cidade de São Paulo

Após um processo de quase dois anos de discussão entre a sociedade civil organizada e a Secretaria Municipal de Educação, o Plano de Educação da Cidade de São Paulo será construído entre março e junho de 2010, em um processo participativo, ainda que em um tempo mais curto do que desejávamos.
A participação de todos os fóruns e movimentos de Educação, através da realização de plenárias livres e da participação nas plenárias nas subprefeituras, é fundamental para fazer valer as propostas de educação que temos discutido e que definirão as metas para a educação em nossa cidade para os próximos dez anos!
Além da discussão e elaboração das propostas e reivindicações dos fóruns e movimentos ao longo das etapas, é muito importante a participação na etapa 2, em que se elegerão  nas subprefeituras as/os delegadas/os para a Conferência de Educação da Cidade de São Paulo - conferência que ocorrerá em 18 de junho (à noite), 19 e 20 de junho (dia todo) de 2010. Os locais dessas plenárias estão na listagem a seguir.
É fundamental que os fóruns e movimentos participem para tirarem suas/seus delegadas/os para o processo, garantindo a efetiva discussão de suas propostas. Pelo segmento fóruns/movimentos sociais de educação, seremos cerca de 10 delegadas/os por subprefeitura.
As bases para as discussões e formulação de propostas são as nossas próprias experiências e reflexões sobre a educação em nossa cidade e o texto de subsídios (em especial a parte sobre a metodologia – p.80 a 87). O texto de subsídios está disponível no portal da Secretaria de Educação, http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br (e também no site das organizações, fóruns e movimentos) e está sendo distribuído nas escolas da cidade. A ficha para sistematização das discussões também se encontra no portal de SME.

Plenárias nas subprefeituras:

Subprefeitura
DRE
Local
Data
Horário
Aricanduva/Formosa/Carrão
Itaquera
CEU Aricanduva
7/mai
19h
Butantã
Butantã
CEU Butantã
22/mai
8h30 as 12h30
Campo Limpo
Campo Limpo
CEU Campo Limpo
8/mai
9h as13h
Capela do Socorro
Capela do Socorro
CEU Cidade Dutra
22/mai
9h às 13h
Casa Verde/Cachoeirinha
FO/Brasilandia
Rosas de ouro
20/mai
19h
Cidade Ademar
Santo amaro
CEU Alvarenga
19/mai
19h às 23h
Cidade Tiradentes
Guaianases
CEU Inácio Monteiro
22/mai
13h30
Ermelino Matarazzo
Penha
CEU Quinta do Sol
13/mai
18h às 21h
Freguesia /Brasilandia
FO/Brasilandia
Peruche
14/mai
18h às 23h
Guaianases
Guaianases
CEU Jambeiro
15/mai
13h30
Ipiranga
Ipiranga
CEU Meninos
12/mai
18h às 21h
Itaim Paulista
São Miguel
CEU V.Curuçá
18/mai
19h
Itaquera
Itaquera
CEU Azul da Cor do Mar
21/mai
 22/mai
19h
9h30
Jabaquara
Santo Amaro
Aud.Seicho-no-ie
14/mai
19h
Jaçanã/Tremembé
Jaçanã/Tremembé
CEU Jaçanã
10/mai
19h às 22h
Lapa
Pirituba
Emei Santos Dumont
8/mai
9h às 13h
M’Boi Mirim
Campo Limpo
CEU Casa Blanca
22/mai
8h30 as 12h30
Mooca
Penha
Fac.São Judas
20/mai
19h as 21 h
Parelheiros
Capela do socorro
Subprefeitura Parelheiros
15/mai
9h as 13 h
Penha
Penha
CEU Quinta do Sol
18/mai
18h às 21h
Perus
Perus
CEU Perus
22/mai
9h às 13h
Pinheiros
Butantã
Subprefeitura de Pinheiros
15/mai
8h30 as 12h30
Pirituba
Pirituba
CEU V.Atlantica
15/mai
9h as13h
Santana/Tucuruvi
Jaçanã/Tremembé
X-9 paulistana
12/mai
19h
Santo Amaro
Santo Amaro
Teatro Unitalo sala Paulo Autran
 20/mai
19h
São Mateus
São Mateus
CEU São Mateus
4/mai
18h às 21h
São Miguel
São Miguel
CEU São Carlos
11/mai
19h às 22h
Ipiranga
Auditório CPP
17/mai
18h às 21h
Vila Maria/Vila Guilherme
Jaçanã
Expo Center norte
17/mai
19 h
Vila Mariana
Ipiranga
Clube Escola Mané Garrincha
10/mai
18h às 21h
Vila Prudente
Ipiranga
CEU Rosa da China
5/mai
18h às 21h

Retomando as etapas de discussão e elaboração do Plano:
I - Etapa 1 (local): até 19 de abril de 2010
a) discussões em todas as escolas, envolvendo a comunidade escolar e a comunidade local;
b) plenárias livres, protagonizadas por um mínimo de dez atores comunitários sobre temas que possam ser relacionados à agenda educacional.
As escolas poderão ordenar suas propostas por critério de prioridade.
Essa etapa não definirá representação para a etapa seguinte.
 II - Etapa 2 (por subprefeitura): reuniões nas subprefeituras (31) - até 22 de maio de 2010.
a) Esta etapa será desenvolvida por meio de reuniões por subprefeitura e serão definidas prioridades por subprefeitura (no mínimo dez prioridades) e encaminhadas propostas gerais para o Plano da Cidade. Nessa etapa, serão eleitas/os as/os delegadas/os para a etapa seguinte, municipal. Também será garantida a possibilidade de realização de plenárias livres protagonizadas por um mínimo de dez atores da microrregião ou distrito, sobre temas que possam ser relacionados à agenda educacional. Nestas plenárias não serão eleitas/os delegadas/os para a etapa seguinte.

b) Também está prevista a realização de Encontros Temáticos em nível municipal. Esses encontros poderão ser realizados por organizações ou fóruns - ou propostos pela Comissão Organizadora, visando a contemplar temas estratégicos que não contem com um ator articulador - envolvendo um mínimo de 80 participantes. Os Encontros Temáticos também elegerão delegadas/os (1 a cada 40 participantes) para a etapa municipal. A realização dos Encontros Temáticos deve ser informada à Comissão Executiva.
III - Etapa 3 (municipal): Conferência de Educação da Cidade de São Paulo - 18 (à noite), 19 e 20 de junho (dia todo) de 2010. A Conferência terá como referência para a discussão o documento de sistematização, produto das etapas anteriores de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo. Este documento deverá ser discutido, aprimorado, votado e definido pela plenária. Além do Plano de Educação da Cidade de São Paulo, a ser encaminhado à Câmara Municipal e à Assembléia Legislativa do Estado, será gerado um documento com toda a memória do processo, que não será submetido à Plenária da Conferência, mas poderá ser disponibilizado em site e devolvido para as escolas para possíveis ajustes.
GT Educação do Movimento Nossa São Paulo