terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

No Senado, Marta quer discutir aborto e união civil de homossexuais

‘Enquanto outros países avançam, nós retrocedemos’, disse a senadora, que tomou posse nesta terça

Eduardo Bresciani, do estadão.com.br

BRASÍLIA – A senadora Marta Suplicy (PT-SP) tomou posse de seu mandato nesta terça-feira, 1º, afirmando que vai trabalhar pela aprovação de um projeto que permita a união civil de pessoas do mesmo sexo. Marta também defendeu a legalização do aborto e afirmou que o Parlamento precisa “avançar” em questões comportamentais. Marta foi indicada pelo PT para ocupar a primeira vice-presidência da Casa e deve ser eleita ainda nesta tarde.

Ela afirmou que vai ver os trâmites para a possibilidade de desarquivar um projeto que trata da união civil, de sua autoria, apresentado ainda quando era deputada. Marta disse que o tema pode ser discutido em outro projeto.

“Enquanto outros países avançam, nós retrocedemos, enquanto a Argentina reconhece a união civil e Buenos Aires é uma cidade ‘gay friendly’, nós temos espancamentos na avenida Paulista”, disse a senadora.

Marta diz ver avanços sobre o tema no Judiciário, mas reclamou da atitude do Legislativo sobre o tema. “Tivemos um salto no Judiciário e o Parlamento está se apequenando, e nós precisamos avançar”.

A senadora defendeu ainda a legalização do aborto, tema que colocou o PT na defensiva durante o processo eleitoral. “Não podemos daqui a quatro anos ter ainda este assunto sem discussão porque ninguém tem coragem de debater. A campanha eleitoral foi desastrosa em questões comportamentais, mas isso se deve ao acirramento da eleição e os ânimos agora estarão diminuídos e poderemos debater”. Ela reconheceu, porém, que uma decisão sobre o aborto levará tempo e defendeu que toda a sociedade participe do debate.

No Senado, Marta quer discutir aborto e união civil de homossexuais

 

Quando Beatie estava grávido, havia moralista de plantão nos EUA propondo até que ele abortasse. Nesse caso pode? Nascido mulher, passou por uma operação de mudança de sexo e começou a tomar suplementos de hormônios masculinos, mas decidiu fazer inseminação artificial porque sua companheira não podia ter filhos. Aliás, já disseram que se homem engravidasse, aborto seria legal e sacramentado.

Um comentário:

  1. Beatie é um homem muito corajoso para chegar a esse ponto extremo.

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