terça-feira, 9 de agosto de 2011

Tijolaço: micro e pequena empresas são barreiras contra a crise

Presidenta Dilma Rousseff, acompanhada dos ministros Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann e Guido Mantega, além do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, participa do anúncio de medidas de aperfeiçoamento da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

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Saiu no Tijolaço, por Fernando Brito:

Micro e pequena empresa: barreiras contra a crise
“O grande enfrentamento da crise é a afirmação do nosso mercado interno, das oportunidades que nós mesmos somos capazes de criar aqui no Brasil”.
A frase da Presidenta Dilma Roussef é o resumo da nossa estratégia para que o Brasil, ao contrário que acontecia nos tempos do neoliberalismo, não seja tragado pela crise mundial.
Como os nossos jornais não prestam atenção em nosso povo, é parca a informação sobre as medidas tomadas hoje para a expansão do Supersimples, o regime simplificado de tributação que é dado aos microempreendedores individuais e às micro e pequenas empresas.
As faixas de abrangência do regime especial de tributação, em valores, foram ampliadas em 50%, o dobro da dos 25% de inflação registrados desde o lançamento do Supersimples, em julho de 2007. Ou seja, mais negócios vão ser incluídos, porque houve uma elevação real do valor das faixas.
Segundo, além disso, as alíquotas foram reduzidas. E fortemente reduzidas, como você pode ver no quadro abaixo.

Terceiro, no caso de pequenos negócios voltados para a exportação, a elevação do valor foi ainda mais significativa. As empresas que faturarem, com o comércio exterior até 100% de seu faturamento no mercado interno, até o limite de R$ 3,6 milhões/ano, fazem jus ao enquadramento no Supersimples.
Nossa grande imprensa, que fica todos os dias chorando a carga tributária, quase nem liga para uma medida que vai tirar das costas dos pequenos e microempresários – 76% das empresas brasileiras – uma carga de tributos da ordem de R$ 5 bilhões.
É porque essa turma não se importa nem acredita na força produtiva do povo. É por isso que não entende como o nosso país deve se proteger, proteger seu mercado, suas empresas, seu trabalhadores, seu mercado.
O negócio deles é o “dever de casa” que os “tios” do mercado nos passam a cada crise, dizendo: juros, juros, juros.

Clique aqui para ler no blog do Planalto: “Acordo prevê desoneração de até R$ 6 bilhões para micro e pequenas empresas; R$ 4,8 bilhões são tributos federais”.

Tijolaço- micro e pequena empresas são barreiras contra a crise - Conversa Afiada

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