terça-feira, 31 de maio de 2011

A presença das rádios e TVs comunitárias

Blog do Miro 

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:
As rádios e TVs comunitárias alcançam hoje todos os estados brasileiros e representam um terço da radiodifusão. O país tem 14.154 emissoras em operação, das quais 9.682 são comerciais, 4.242 são comunitárias e 230, educativas.
Os números fazem parte de um banco de dados sobre outorgas de rádios e TVs que o ministério das Comunicações divulgou nesta segunda-feira (30/05). A lista traz nome e sobrenome de cada um dos sócios e dirigentes das emissoras.
Minas Gerais é o estado com o maior número de redes comunitárias (691), seguido por São Paulo (551) e Rio Grande do Sul (362). Na rabeira, estão Acre (5), Roraima (6) e Amapá (16). O Acre, aliás, é o único estado que não possui emissora educativa.
As posições entre São Paulo e Minas se invertem, no caso das emissoras comerciais: 1.595 no primeiro e 1.303, no segundo. O Rio Grande do Sul também fica em terceiro lugar (935). Na outra ponta, estão Amapá (37), Roraima (42) e a capital do país, o Distrito Federal (46).
A lista de outorgas está disponível na página eletrônica do ministério das Comunicações. Sua divulgação tinha sido anunciada pelo ministro Paulo Bernado há cerca de um mês, durante reunião dele com a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular.
Na ocasião, Bernardo dissera que o objetivo era contar com a ajuda da população para identificar “laranjas” por trás das concessões. O ministério espera que as pessoas vejam a lista e informem o governo sobre sócios suspeitos que porventura elas conheçam.
Também para combater o “laranjal" na radiodifusão, o ministério mudará as regras das licitações. Vai exigir que os interessados apresentem parecer de auditoria independente comprovando que têm capacidade financeira para tocar uma emissora. Que provem que há distribuição de lucros entre os sócios. Que depositem caução de 20% no ato da inscrição, e não de 1%, como é hoje. E que paguem pela concessão até a assinatura dela, e não mais em até 12 meses, também como ocorre hoje.
“Nós adotaremos estes critérios já nas próximas licitações”, disse Paulo Bernardo. “Hoje, há cerca de 300 processos no ministério que nós vamos cancelar para reabrir com as novas exigências. O que já chegou ao Congresso, aí será uma decisão dos parlamentares.”

Altamiro Borges- A presença das rádios e TVs comunitárias

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Presidenta já demitiu Palocci. (Na prática)

Que falta ele faz em Brasilia !

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Saiu no Valor, primeira página:

“Dilma revê coordenação política”
“A crise que abalou o Governo nos últimos 15 dias forçou a presidenta a rever a estratégia da articulação política, duramente criticada pelos aliados, e retomar (sic) a iniciativa na administração. Hoje, a presidenta se reúne com governadores e prefeitos de estados e capitais que sediarão a Copa de 2014. Amanhã, terá reunião do conselho político com a presença dos presidentes dos partidos aliados”.

Navalha

NAVALHA

Tony Palocci, assim, se reduz à condição de “vaso chinês” – até cair formalmente.
(Há outros exuberantes “vasos chineses” no gabinete da Presidenta.)
Como disse aquela amiga argentina do Conversa Afiada, a Presidenta vai ter que entrar em campo, se sujar na lama, dar e levar canelada, porque técnico não ganha jogo.
O Valor revela também que foi o próprio Nunca Dantes quem tomou a iniciativa de ir a Brasília salvar a “governabilidade”.
O que a Presidenta considerou, segundo o Valor, um “mau passo”.
O Conversa Afiada e o Ciro Gomes (que falta faz em Brasília, ele que é quem melhor compreende a alma do Padim Pade Cerra !) também.
Aos poucos a Presidenta se livra do estrago do Tony Palocci.
Agora que acabou a crise da hiper-inflação e a urubóloga, hoje, no Globo, se dedica, como Keynes,a reorganizar o FMI, é preciso criar a “crise” da governabilidade com o PMDB.
Que é uma crise que ficará sempre na gôndola, à disposição do PiG (*).
O PMDB só estará satisfeito quanto retomar Furnas e a Funasa.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Presidenta já demitiu Palocci. (Na prática) - Conversa Afiada

Tucanos são citados em investigação em Campinas

Políticos de SP e Sabesp aparecem em conversas de acusados de desvios. Ricardo Trípoli e Edson Aparecido informam que não conhecem os empresários; Reis Lobo não foi encontrado
MARÍLIA ROCHA – DE CAMPINAS -NATÁLIA CANCIAN – DE SÃO PAULO – Políticos vinculados ao PSDB e à Sabesp, empresa de saneamento do Estado de São Paulo, foram mencionados na investigação do Ministério Público de Campinas que apura supostas fraudes em licitações e pagamento de propina em troca de contratos públicos. Em uma das conversas gravadas, o empresário da Saenge Luiz Arnaldo Mayer, um dos acusados, pergunta a um interlocutor quem estava “intercedendo” nos negócios do empresário José Carlos Cepera, também investigado. A resposta é que seriam Edson Aparecido, Trípoli e “o próprio Lobo”. Edson Aparecido é o atual secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano. Trípoli é o sobrenome do deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB). E “Lobo” é o sobrenome do ex-presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, José Henrique Reis Lobo. Em 15 de abril, Mayer relata que teria uma reunião no “Palácio” com um deputado e depois diz a um homem apenas identificado como “Bene” que “algumas coisas na Sabesp dependem do pessoal lá de cima”. A Promotoria destaca, no relatório da investigação, que a menção de irregularidades em contratos públicos da Sabesp ocorre mais de uma vez nas escutas.

Tucanos são citados em investigação em Campinas « Blog da Dilma

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Servidores públicos de São Paulo farão nova manifestação dia 7

Sindicato espera contar com mais de 5 mil pessoas no ato em frente à prefeitura

Por: Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual

Servidores públicos de São Paulo farão nova manifestação dia 7

Na última manifestação, mais de 5 mil trabalhadores foram ao centro de São Paulo (Foto: Divulgação)

São Paulo – Após a manifestação na quarta-feira (25), que mobilizou cerca de 5 mil funcionários da prefeitura de São Paulo, o Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias de São Paulo) está programando para 7 de junho (terça-feira da semana que vem), em frente à sede do Executivo municipal, outra manifestação que, segundo a presidenta da entidade, Irene Batista de Paula, irá contar com mais adeptos.

A prefeitura de São Paulo ficou de dar uma resposta às reivindicações da categoria no próprio dia 7. Para Irene, a atividade será uma forma de pressionar. “Iremos pressionar em frente à Prefeitura principalmente por reajustes nos salários e mudanças na Lei Salarial”, afirma.

Segundo Irene, até hoje o tema reajuste salarial é inegociável por parte do governo, contra isso ela reafirma que as manifestações continuarão o tempo que precisar. “A categoria tem que se rebelar, todos as tentativas de negociações já foram feitas, agora nós temos que ir para a rua”, explica a presidenta.

O dirigente sindical Luiz Rezende lembra que desde o início do ano várias manifestações isoladas de servidores municipais vinham acontecendo, sem surtir o efeito esperado. No entanto a que aconteceu no dia 25 e a que ocorrerá no dia 7 está rodeada de otimismo por parte dos trabalhadores. “Conseguimos congregar todas as demandas específicas de todos os setores e convencemos a categoria que não adiantava fazer atos isolados”, conclui.

Participam da manifestação os trabalhadores do serviço funerário, Iprem, HSPM, autarquia hospitalar, das subprefeituras, das secretarias: de governo municipal, educação, esportes, saúde, negócios jurídicos, finanças, cultura, habitação, verde e meio ambiente, assistência e desenvolvimento social, aposentados e pensionistas e outros.

Reivindicações do Sindsep

  • 39% de reajuste;
  • Mudança da lei salarial;
  • Extensão da Gratificação de Atividade para todos do nível médio e do nível básico;
  • Extensão da GDA para todos do nível universitário;
  • Negociação da pauta da saúde;
  • Reposição dos dias parados;
  • Fim do assédio moral;
  • Revisão dos planos de carreira;
  • Incorporação das gratificações e extensão de todos os direitos para os aposentados.

Publicado em 30/05/2011, 09:00

Última atualização às 11:52

Servidores públicos de São Paulo farão nova manifestação dia 7 — Rede Brasil Atual

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mobilização garante GAE para AGPPs e Agentes de Apoio da Educação

VITÓRIA: Mobilização do dia 25 garante manutenção da GAE para AGPPs e Agentes de Apoio da Educação. Dia 07 tem mais!

Desde que foi criada, em 2007, a GAE (Gratificação de Apoio a Educação) foi mantida para AGPPs de CEU e Agentes de Apoio da Educação a duras penas. A intenção do governo sempre foi negar seu pagamento a estes setores. De início o governo não pagou a GAE aos AGPPs de CEUs, e após 6 meses de mobilização e paralisação organizada pelo Sindsep, conquistamos o pagamento. Mas o governo nunca engoliu esta vitória, e quando a GAE foi incorporada aos salários dos integrantes do QPE (Quadro de Profissionais da Educação), ela simplesmente seria extinta, e os AGPPs e Agentes de Apoio ficariam sem a incorporação – pois não são do QPE – e sem a GAE! Novamante o Sindsep lutou muito e foi criada uma nova lei que mantinha a GAE para estes setores.

Agora, com a criação da GA, o governo mais um vez tentou acabar com a GAE, pois na regulamentação previa a absorção da GAE, não dando a opção do servidor optar em continuar com esta gratificação e não receber a GA. E o pior, como a GA e o PDE são incompatíveis para o governo, o servidor seria obrigado a ficar com a GA e perderia a GAE e o PDE! Em valores, R$ 1.600,00 por ano, no mínimo, de perdas!

O Sindsep enviou um oficio ao governo questionando esta situação, para que fosse discutida no dia 25, e com uma presença significativa de AGPPs e Agentes de Apoio conquistamos a manutenção da GAE!

Na portaria Portaria 075/SEMPLA.G/2001 publicada no dia 26/05/2011 está mantido o direito dos servidores optarem em permanecer com a GAE + PDE!

Foi uma vitória. Temos muito mais para reivindicar! O dia 25 mostrou que não existe outro caminho, e só a mobilização fará que este governo nos atenda! Precisamos conquistar reajuste salarial, um novo plano de carreiras, e por isso dia 7 de junho temos que pressionar novamante, em mais um dia de paralisação.

SEGUE COMUNICADO DE SEMPLA CONFIRMANDO QUE A PORTARIA ATENDIA UMA REIVINDICAÇÃO DO SINDSEP

Senhora Presidenta

Conforme solicitação desse Sindicato na reunião de ontem, informamos a publicação da Portaria 075/SEMPLA.G/2001 que altera a Portaria 068/SEMPLA.G/2011, que instituiu o formulário próprio de opção para exercício do direito previsto no art. 10 da Lei nº 15.364, de 25 de março de 2011.

A alteração se justificou tendo em vista o disposto no art. 12 da Lei nº 15.364, de 2011, que prevê a absorção paulatina dos valores da Gratificação de Apoio à Educação nos valores da Gratificação de Atividade.

Atenciosamente.

Assessoria de Informações Estratégias Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão

-- SINDSEP --

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Acabou a crise da inflação. Como o PiG (*) vai derrubar a Dilma ?

E ainda tinha a urubóloga

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Saiu no Estadão online a informação da Agência Nacional de Petróleo sobre a queda do preço do etanol em todo País.

Em São Paulo, quartel general do PiG (*), o etanol no mês caiu 4%.
Já de manhã, a pesquisa Focus do Banco Central indica que a expectativa do “mercado” para a inflação cai há três semanas.
E olha que o “mercado”, ou seja, os economistas das maiores instituições financeiras do País que participam da Focus, costuma chutar a inflação para cima e forçar o Banco Central a elevar os juros.
Isso deu certo quando o presidente do BankBoston, Henrique Meirelles, acumulava a função de presidente do Banco Central.
Hoje, não há ninguém do “mercado” na diretoria do Banco Central.
A pirueta da pesquisa Focus hoje faz menos efeito.
Como o PiG (*) tentará derrubar a Dilma, sem a crise da hiperinflação ?
Os filhos do Roberto Marinho já trataram de “matá-la” na capa da revista Época.
Sobra agora o Tony Palocci que, a cada dia, solapa a estabilidade e a credibilidade da Presidenta.
Mas, por motivos óbvios, o PiG (*) bate leve no Palocci.
Tão leve quanto bate no Ricardo Teixeira.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Acabou a crise da inflação. Como o PiG (-) vai derrubar a Dilma - - Conversa Afiada

Quem tem medo da internet livre?

Dois motivos para se temer a liberdade na Internet: a ameaça à publicidade e ao mercado quase cativo dos leitores; a ameaça à perda do monopólio político de informar e formar opinião.
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Quem tem medo da internet livre?

Por José Dirceu, em seu blog:
Os debates e as decisões do G-8 sobre a Internet, por sua importância, continuam sendo repercutidos na imprensa. No domingo, O Globo trouxe um editorial a respeito, "Os limites na regulação da Internet", sobre a proposta do presidente Nicolas Sarkozy, que defende intervir na web para torná-la menos “caótica” e mais “civilizada”. Já O Estado de São Paulo, no caderno Link, descreve o embate que se travou na cúpula dos líderes globais numa ampla matéria “Um debate com quase todos do mesmo lado”, em duas páginas.
Como já temos tratado neste blog, sobre a Internet e a regulação proposta por Sarkozy, a questão de fundo é: “quem tem medo da WEB”? E por quê?
Na verdade, existem duas razões para se temer a liberdade na Internet. A primeira diz respeito à ameaça à publicidade e ao mercado quase cativo dos leitores, uma espécie de reserva de mercado publicitário e editorial, mantido por poucos, por meio de diferentes mecanismos.
O medo da convergência
Esse é o ponto que interessa à nossa mídia conservadora, que procura resistir à convergência imposta pela tecnologia (e a concorrência dos grandes grupos de telecomunicação) e namora a regulação da Internet. E é isso que o presidente francês, atrás de uma agenda que lhe evite o desastre eleitoral, propõe regular.
No entanto, a concepção de Sarkozy beira a censura e é combatida até pelos arautos da mídia. “Google e Facebook, ferozes concorrentes, se uniram em Paris contra a defesa do presidente francês de regras para “civilizar” a Internet. Dependerá das regras. Qualquer ameaça de censura, por óbvio, é inaceitável”, afirmou o próprio O Globo, em editorial.
A segunda razão pela qual há quem tema a liberdade na Internet dá-se em função da ameaça à perda do monopólio político de informar e formar opinião. Isso, na prática, significa perda de poder político. A discussão prevê, ainda, vários outros aspectos. Ela é urgente e deve ser enfrentada. De nossa parte, defendemos que devemos lutar pela regulação da mídia sem controle do conteúdo. Somos, ainda, a favor da convergência e da concorrência na Internet...

Bomba ! Bomba ! Cloaca e Bessinha sabem como Época “matou” Dilma

A propósito da notável capa da revista dos filhos de Roberto Marinho – clique aqui para ler “Dilma não tem câncer, mas Globo “mata” Dilma” – dois indispensáveis analistas da política brasileira testemunharam o momento exato em que os filhos do Roberto Marinho perpetraram o ataque.
Cloaca  – vá ao CloacaNews – se especializou em analisar os coliformes do PiG (*) e disse assim:

Preclaro blogueiro-cascão,
Conseguimos um flagrante de celular do momento em que a redação da Época estava fechando a capa desta semana.
Clique aqui e confira a foto!
Grande abraço, e até Brasília!
Sr. Cloaca

Bessinha não tem palavras para descrever o que viu.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Bomba ! Bomba ! Cloaca e Bessinha sabem como Época “matou” Dilma - Conversa Afiada

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Faltou Aécio Neves na lista da Folha

Por Rodrigo Vianna, no blogEscrevinhador:
Nas últimas semanas, militantes de esquerda, blogueiros, lideranças políticas e sindicais concentraram-se num (saudável) processo de crítica ao governo Dilma e às atitudes recentes da direção do PT. Aqui no Escrevinhador, procuramos alimentar esse debate – o que gerou reação irada de alguns leitores que preferiam a “defesa firme” do governo. Recuso-me a seguir por esse caminho do “apoio incondicional”, e lembro que a crítica dura pode ser uma ótima forma de colaborar com o país – ainda que ninguém tenha me pedido colaboração alguma.

De todo jeito, a crítica ao governo não significa esquecer quem está do outro lado. E um bom exemplo é a reportagem de capa na “Folha” desse domingo. Em letras garrafais, o jornal anuncia a lista de congressistas que são donos de rádios e TVs, ou que mantêm parentes na direção das emissoras. Trata-se de assunto importante, sem dúvida. Mas é curioso que a “Folha” tenha “esquecido” um nome na lista!
Ora, há pouco mais de um mês o Brasil ficou sabendo que Aécio Neves, o impulsivo e notívago líder da oposição, é dono de uma rádio em Minas. A própria “Folha” fez matéria sobre o fato. Descobriu-se que o carro conduzido por Aécio, quando ele foi parado numa blitz da lei seca no Rio, estava em nome da tal rádio. E descobriu-se, ainda, que a rádio de Aecim é dona de uma estranha frota de carros de luxo. A oposição ao PSDB em Minas desconfia de repasse de recursos públicos para a rádio, e tenta abrir uma CPI. Quem não se lembra pode ler reportagem da “Folha” aqui.
Agora, a “Folha” traz uma lista enorme de deputados e senadores do chamado “baixo clero”, donos de rádios e TVs. Ótimo!
Mas e o Aécio? Cadê? Por que não está na lista?
O jornal pode se eximir, dizendo que “apenas” reproduziu a lista – que está sendo preparada pelo próprio governo federal, numa tentativa de moralizar o setor. Ora, nesse caso a “Folha” é que devia lembrar o leitor sobre a existência da rádio de Aécio, estranhando que o nome dele não esteja na tal lista! Não se trata de qualquer um: é o líder da oposição!
Outra observação: a “Folha” não deu destaque para o fato de, depois de 8 anos de governo Lula, não haver nenhum parlamentar do PT dono de rádio ou TV! Imagine se houvesse um? Unzinho só? Viraria manchete. Mas Aécio (que tem rádio), esse passa longe da reportagem de domingo no jornal de maior circulação do país.
O moralismo seletivo continua a ser a regra na “Folha”, na “Veja”, no ”Estadão”, em “O Globo”.
Claro que os jornais cumprem seu papel ao divulgar o estranho enriquecimento de Palocci. Não há do que reclamar no caso isolado. Mas salta aos olhos que não se faça o mesmo com a filha do Serra! Quem pagou a casa onde vive a família Serra no Alto de Pinheiros, em São Paulo? Por que Verônica Serra multiplicou o patrimônio de sua empresa em 50 vezes, como se lê aqui?
Não faço aqui qualquer acusação contra Verônica. Mas não é curioso esse moralismo seletivo que poupa a família Serra e a rádio do Aécio, enquanto tenta emparedar o Palocci?
Por essas e outras (quem não se lembra da “ficha falsa” de Dilma na “Folha”, do pé na bunda de Lula na “Veja”, e das armações de Ali Kamel – o jornalista da bolinha de papel - na Globo?), todo mundo que acompanha as comunicações no Brasil estranhou quando Dilma tentou fazer de conta que isso tudo não existe, e adotou a tática de “normalizar” relações com a velha mídia: foi à festa da “Folha”, fez omelete na Globo e mandou recados de que “o clima precisava melhorar de parte a parte”.
Dilma errou feio (também) nessa estratégia. Como diria Mané Garrincha, faltou combinar com os russos!
Sob comando de Otavinho Frias, Ali Kamel (o jornalista) e da turma barra pesada da Abril, os russos seguem a adotar a tática de sempre: tentaram “matar” Dilma na capa de “Época” essa semana, livraram a cara de Aécio na capa da “Folha”, e seguiram a bater em Palocci.
O governo deve ter apreendido algo nesse episódio. Os russos continuam sendo os russos. Palocci, aliás, é daqueles que se dão bem com os russos. Dilma poderia aproveitar a crise, mandar Palocci tomar chopp no Pinguin em Ribeirão Preto, e voltar a tratar os russos como eles são. Pra isso, seria preciso adotar outro tom.
A Dilma precisa ser aquela Dilma do primeiro debate do segundo turno. A Dilma que não ouve marqueteiros nem Paloccis - e faz a boa e velha política.
Do contrário, ela continuará sendo “morta” toda semana pela “Época”, enquanto a turma do Kamel e do Otavinho seguirá a pavimentar o caminho para que Aécio (ou outro da turma dele) avance em 2014.
Nada mudou quanto a isso. A não ser o fato de que a direção do PT parece ter-se encantado com os rapapés do poder e esquecido de um detalhe: mesmo moderadíssimo, mesmo cheio de ministro consultores, o PT e o lulismo não frenquentam as reuniões do Country Clube no Rio e nem tomam whisky com os ricaços no Clube Harmonia em São Paulo. Por isso, Palocci e outros da mesma cêpa são vistos pela elite como arrivistas, como gente que se lambuza porque nunca antes comeu mel.
Bem que Dilma poderia aproveitar a deixa pra se livrar da turma que está toda lambuzada.

Altamiro Borges- Faltou Aécio Neves na lista da Folha

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PSDB espanca “maconheiros” na rua e “alisa” na TV

Polícia tucana bate em quem leva tucano a sério

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O Conversa Afiada reproduz texto sempre agudo do blogueiro sujo Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania:

No domingo, no Fantástico, da TV Globo, foi ao ar reportagem em que o principal líder político do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defende que usuários de maconha possam plantar a erva em casa e, também, que a lei deixe de penalizar o usuário da droga.
Enquanto isso, em São Paulo, o governo mais importante comandado pelo PSDB, através da polícia sobre a qual exerce controle absoluto, reprime com violência jovens que foram às ruas defender aquilo que o mesmo partido defende na TV pela boca dele, do tal líder político.
Segundo a Polícia, o governo e a Justiça de São Paulo, os garotos que foram à rua defender o que defende Fernando Henrique Cardoso teriam feito “apologia” à maconha. Resta saber quem fez tal “apologia” para mais gente, se os jovens na rua  ou FHC na televisão.
Diante dessa situação esquizofrênica desse partido reacionário e violento nas ruas e gentil e progressista na mídia, surge uma questão que deve interessar ao menos aos partidários das teorias pró-maconha: não dá pra trocar o comportamento do PSDB das ruas com o da TV?
Abaixo, reportagens do Fantástico alisando aquele que diz coisas que basta qualquer outro dizer para os pistoleiros do PIG chamarem de “maconheiro” e do UOL mostrando o lado, digamos, mais “careta” do PSDB.
PSDB espanca “maconheiros” na rua e “alisa” na TV - Conversa Afiada

PSDB sepulta o serrismo

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:
“Contem comigo para qualquer problema, para qualquer necessidade de presença, eu estarei lá. Sou um ativista político desde minha juventude. Estou nessa luta há muitas décadas e, se deus quiser, permanecerei nela durante muitas décadas ainda (….) Antes de ser um oficial da política, eu sou um soldado.”

Com estas palavras - um apelo para não ser ignorado -, José Serra, ex-governador de São Paulo, terminou sua participação na convenção nacional que o PSDB realizou neste sábado (28/05) para eleger uma nova direção. Derrotado duas vezes ao tentar virar presidente da República, o discurso de Serra encerrou mais um fracasso.
A convenção destinava-se justamente a sepultar a hegemonia serrista e paulista no tucanato. Ao mesmo tempo, buscava evitar um racha no ninho, o que exigirá do PSDB tonificar uma instância partidária inoperante nos últimos tempos, o Conselho Político, em cuja direção, a contra-gosto e com muita resistência, Serra foi assentado.
Daqui para frente e de olho na sucessão da presidenta petista Dilma Rousseff em 2014, os tucanos entregam-se à liderança do senador Aécio Neves (MG), cuja missão será reiventar um partido e um ideário derrotados mais vezes do que Serra na luta pela Presidência da República.
“Não podemos ter dois comandos. Sairemos daqui com um comando só”, dizia, ao chegar à convenção, o líder da bancada adversária de Dilma na Câmara dos Deputados, Paulo Abi-Ackel (PSDB), aliado mineiro do senador mineiro. E qual será o discurso, a linha do partido daqui em diante, com Aécio à frente? “Ah, é o artigo do Fernando Henrique”, contou Abi-Ackel.
Linha FHC: classe média e moralismo
O deputado referia-se a um texto polêmico publicado numa revista no início de abril, no qual ex-presidente esforça-se para salvar o PSDB e a oposição em geral da falta de rumos. Nele, FHC diz que “uma oposição que perde três disputas presidenciais não pode se acomodar com a falta de autocrítica”. E defende, entre outras coisas, que os adversários de Dilma não devem “disputar com o PT influência sobre os 'movimentos sociais' ou o 'povão'”, mas, sim, buscar a “nova classe média”.
Para o sociólogo, os tucanos precisam explorar as redes sociais, a mídia tradicional e as universidades para discursar a favor de mais saúde, educação, ecologia, direitos humanos, enfim, por um “papel crescente do estado”, o que não estaria em “contradição com economia mercado”. Mas, ressalva FHC, sem deixar de lado o núcleo das campanhas tucanas perdedoras em 2006 e 2010, porque “seria erro fatal imaginar, por exemplo, que o discurso 'moralista' é coisa de elite à moda da antiga UDN”.
Pois não faltou, na convenção tucana, a retórica 'moralista' pregada pelo ex-presidente, graças à enrascada em que se encontra o chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, por conta de seu enriquecimento à base de consultorias. “Devemos sair às ruas, de cabeça erguida, e dizer: 'somos sérios, somos éticos e sabemos fazer'”, disse na convenção o desde já presidenciável Aécio Neves.
“Crise ética”, foi a definição do caso Palocci dada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Escândalo”, chamou FHC. “Águas da corrupção”, classificou o presidente reeleito do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).
Não foi exatamente a opinião manifestada por um deputado cassado que compareceu à festa tucana mesmo sem ter carteirinha do PSDB. Para o presidente do PTB, Roberto Jefferson, não há motivo para CPI do Palocci. Nem mesmo para fazer comparações com o “mensalão”, cuja suposta existência o deputado denunciou depois que um aliado dele empregado nos Correios, Mauricio Marinho, fora gravado recebendo propina.
'Aécio presidente!'
Ao chegar à convenção, Jefferson parecia um pop-star, posando para fotos com militantes tucanos, que também se entretiam com músicas à espera do início do encontro. "Brasil, urgente, Aécio presidente!”, era uma delas. “Brasil, urgente, Perillo presidente!”, dizia outra, aludindo ao governador de Goiás, Marconi Perillo. Até um genérico “1, 2, 3, 4, 5, mil, queremos um tucano presidente do Brasil!”.
Ninguém gritava “Serra presidente”, evidência de que o ex-governador paulista é página virada no partido, mesmo com os mais de 40 milhões de votos obtidos na última eleição.
O capital político de Serra serviu, no entanto, para impedir que ele fosse escanteado por completo do novo comando tucano. Os tucanos contam com algum tipo de colaboração dele na próxima eleição. Daí que o encontro deste sábado começou com mais de duas horas de atraso. Desde a véspera, a elite tucana tentava encontrar uma composição dos dirigentes que garantisse a hegemonia de Aécio, mas que permitisse ao menos dar um prêmio de consoloção a Serra.
Os três cargos mais importantes da estrutura partidária ficaram com simpatizantes ou aliados declarados de Aécio. O presidente Sérgio Guerra, que pelas costas já fez referências desabonadoras a Serra, reelegeu-se. A secretaria-geral terá o deputado mineiro Rodrigo de Castro, abertamente apoiador de Aécio. E o comando do Instituto Teotônio Vilela, órgão formulador dos tucanos, foi entregue ao ex-senador Tasso Jereissatti (CE), que até hoje guarda rancor contra Serra pela disputa de ambos pela candidatura presidencial tucana em 2002.
Para Serra, restou controlar o Conselho Político, que os tucanos dizem que vão tentar revitalizar daqui para frente.
Além do objetivo de superar o serrismo e, ao mesmo tempo, esconder os problemas internos atrás da retórica de “unidade”, o PSDB usou a convenção para tentar enfrentar a sensação de fragilidade dos adversários do governo dentro do Congresso. É a menor bancada oposicionista desde o fim da ditadura militar. Valeu até apelar para um suposto fenômeno mundial. “Há controvérsias sobre o enfraquecimento da oposição. A oposição não está fragilizada só no Brasil”, disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).

Altamiro Borges- PSDB sepulta o serrismo

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Prontuário médico de Dilma foi vazado no Hospital Sírio-Libanês

por Conceição Lemes

Na última quinta-feira, 26 de abril, recebi um e-mail de Gerson Carneiro, leitor do Viomundo, com o assunto Aves de mau agouro. Perguntava se eu tinha alguma notícia sobre o estado de saúde da presidenta Dilma Rousseff.

Nascido em Irecê, sertão da Bahia, criado em Senhor do Bonfim e morando em Salvador desde a adolescência, Gerson é muito brincalhão. Seu perfil no twitter diz tudo: No meu velório não quero ouvir nenhum choro; quero ouvir muitas piadas. Se você é chorão(ona) e/ou não sabe contar piadas, favor não ir.

Mas ele estava preocupadíssimo. Dois amigos disseram-lhe que Dilma estava gravemente enferma. Os detalhes me fizeram lembrar a sordidez das mentiras espalhadas durante as eleições de 2010.

“Não acho que seja verdade”, respondi-lhe. “São os urubus de plantão, mas vou checar.”

Liguei para o deputado federal paulista Paulo Teixeira, líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, que, por coincidência, havia estado com a presidenta no dia anterior.

“A Dilma teve pneumonia nos dois pulmões, mas já sarou. Inicialmente achou que era apenas gripe, não deu muita atenção. Só que a situação complicou”, conta a esta repórter o que ouviu da presidenta. “Se tivesse alguma doença grave, a Dilma seria a primeira a falar. Lembra-se da transparência no trato do linfoma, em 2009?”

No sábado, porém, “ao visitar” o Tijolaço, a casa digital do deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), descobri uma das possíveis origens dos boatos que circularam pela internet na semana passada. Encarnando o próprio o urubu da semana, a revista Época chegou às bancas com a ficha médica completa da presidenta. No caminho da Dilma há sempre uma ficha! Assinam a reportagem: Cristiane Segatto, Isabel Clemente e Leandro Loyola. Atente bem à foto e à chamada de capa.

A Época quer matar a Dilma”, denunciou Brizola Neto já no título do seu artigo do sábado. “Essa é a ‘ética’ dos nossos grandes meios de comunicação. Não precisam de fatos, basta construírem versões, erguendo grandes mentiras sobre minúsculas verdades. Esses é que pretendem ser os ‘ fiscais do poder’. Que imundície!”

Realmente, a foto da capa (Dilma com os olhos fechados como se estivesse morta, num caixão) combinada à chamada (seu estado ainda exige cuidados) induzem, de pronto, a se temer o pior: o câncer voltou. Fim de linha. Mas depois lendo, felizmente, não é nada disso.

O relatório médico, feito pela equipe do Sírio-Libanês que cuida de Dilma e tornado público pela Presidência em resposta à reportagem de Época, é enfático: “ótimo estado de saúde”.

A Época, porém, elenca uma porção de problemas, fazendo passar a ideia de que Dilma seria um poço de doenças. Só que do ponto de vista estritamente de saúde a reportagem não disse a que veio, é uma não-matéria. Um equívoco.

Explico. No passado, saúde era sinônimo de ausência de doença. Porém, com a crescente longevidade da população essa noção foi derrubada. Visões mais amplas a substituíram. A mais clássica é a da Organização Mundial de Saúde (OMS): saúde é o bem-estar físico, psíquico e social.

Logo, ter saúde não depende simplesmente da presença ou da inexistência de doenças. É normal ter algumas delas com o avançar da idade. Em geral, parte-se – atenção! – de uma a duas, na faixa dos 20 a 30 anos, para cinco ou seis, aos 80 ou 90.

Em outras palavras: pode-se estar na faixa dos 60 anos, como a presidenta, ter diversas doenças, mantê-las sob controle e ser saudável. Em compensação, um jovem – em tese, saudável – pode ser doente. É o caso daquele que atravessa dez faróis vermelhos seguidos; ele pode não estar bem mentalmente e, por isso, talvez morra ou mate alguém.

E a lista de 28 remédios, os mal-estares e os resultados de exames?

Qual a novidade? Nenhuma. Deu até vontade de rir, pois a Época se levou a sério. Esqueceu-se do básico: Dilma é ser humano, em carne e osso, como qualquer um de nós. Ponto. Tem dor de barriga, de cabeça, nas costas, tosse, espirra, chora, ri, sofre, fica triste, alegre. A Presidência da República não imuniza ninguém.

Aliás, para fazer a malfadada reportagem, Época não precisava recorrer a métodos não ortodoxos para saber que a glicemia subiu quando Dilma teve pneumonia e parou com o remédio para diabetes. Mesmo que não tivesse diabetes, a glicemia dela teria subido. Normalmente infecções aumentam as taxas de “açúcar” no sangue.

E as dores no estômago, náuseas e aftas? Quem já tomou antibióticos sabe que esses efeitos adversos podem ocorrer. E para aliviar as aftas, por exemplo, a gente usa o que tem à mão na hora, inclusive bicarbonato de sódio. Eu garanto: funciona.

“Mas e a tiroidite de Hashimoto?”, alguns talvez questionem. “A presidenta tem hipotiroidismo!.”

Ela e mais cerca de 3 milhões de brasileiros, e a tiroidite de Hashimoto é a causa principal. Trata-se de uma doença auto-imune que acomete mais o sexo feminino — principalmente após os 40 anos: o sistema imunológico não reconhece a tiroide como parte do corpo e a ataca, inflamando-a ou destruindo-a progressivamente. O tratamento consiste em tomar diariamente comprimidos de levotiroxina.

Então por que publicar tal matéria se Dilma sempre foi tão transparente em relação aos seus diagnósticos e tratamentos e nunca impediu os seus médicos de passarem informação à mídia sobre a sua saúde? Será que esperavam encontrar uma bomba e como acharam apenas traques, tocaram assim mesmo? Por que levaram adiante dando ares fúnebres, para males comuns na população e que podem ser perfeitamente controlados hoje em dia, mantendo a pessoa saudável?

Considerando que do ponto de vista de saúde a matéria não beneficia o leitor, só tenho estas explicações. Má fé. Mau jornalismo. O objetivo é claramente político. Fragilizar a presidenta. Jogá-la na corda. Machucá-la.

Esse é um lado dessa sujeira. Só pode se materializar porque houve outro, o vazamento do prontuário da paciente Dilma Rousseff, via Hospital Sírio-Libanês. Um sem a cumplicidade do outro não teria sido possível a reportagem. Não sei como nem quem passou as informações. Se foi por  São Paulo, onde fica a sede daÉpoca e do hospital. Ou se via Brasília, onde a revista tem sucursal e o Sírio-Libanês, uma unidade.  Em quase 30 anos como repórter na área de saúde, nunca tinha visto um vazamento de prontuário tão rico em detalhes. Não foi uma mera dica, passada em  conversa ligeira de corredor ou de telefone. Mas a ficha completa com todos os exames feitos, dias, horários,  resultados, remédios envolvidos.

Ontem pela manhã, liguei para a assessoria de imprensa do Sírio-Libanês e perguntei o que o hospital tinha a dizer sobre o vazamento do prontuário da ilustre paciente. Resposta repetida várias vezes:

O hospital não vazou nada, o hospital não divulgou nada, as informações foram passadas à presidência da República. É a informação que estamos dando aos jornalistas que estão nos ligando.

Não convencida,  mesmo sendo domingo, liguei de novo ontem à tarde. A resposta foi semelhante. Mandei ainda, às 16h, e-mail com cópia para três membros da equipe da assessoria de imprensa, questionando o vazamento do prontuário médico da presidente. Até agora, 26 horas depois, não recebi a resposta.

O fato é que fora a via judicial, que não é o caso, legalmente só podem ter acesso à ficha médica completa de Dilma ela própria, os seus médicos e equipe e o Sírio-Libanês, já que o prontuário de todo doente internado fica sob a guarda do hospital.

Dilma, obviamente, não passaria as informações com tantos dados técnicos. Vale lembrar que, atendendo à solicitação de Época, ela enviou à revista um relatório sobre o seu estado de saúde feito pelos médicos do Sírio-Libanês. A revista utilizou a frase “ótimo estado de saúde” e ignorou o restante. Depois, em resposta à reportagem de Época, a Presidência tornou público o relatório encaminhado anteriormente à revista (está no mesmo post do Brizola Neto, logo abaixo do seu artigo).

Acredito que os médicos que assistem Dilma no Sírio-Libanês também não vazariam o prontuário. As equipes que assistem a presidenta são coordenadas por Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.

Suponho que não fariam isso ainda os doutores Antonio Carlos Onofre de Lira e Paulo Ayrosa Galvão, respectivamente, diretor-técnico e diretor-clínico do Sírio Libanês.

Sobra o hospital enquanto instituição, afinal o prontuário médico fica sob sua guarda e não saiu correndo para os braços da Época. Alguém o acessou e passou para Época. Informação é moeda de troca. O “serviço” pode ter sido feito até por um médico para cair nas graças do jornalista e, depois, no futuro, ser recompensado com espaço na publicação. Nesses anos cobrindo saúde já ouvi quase tudo. Desde médico relatando a colegas a doença x ou y de paciente famoso às supostas puladas de cerca do dito cujo.

“Na verdade, o sistema de proteção aos dados dos pacientes nos grandes hospitais e laboratórios ainda é muito frágil”, alerta o pediatra Marcelo Silber, médico credenciado do Sírio-Libanês e do Albert Einstein, em São Paulo. “Com a minha senha de médico, posso acessar a ficha completa de qualquer paciente, famoso ou não. Logo, alguém de má fé pode fazê-lo e passá-lo adiante, conforme o seu interesse. Por exemplo, imprensa, convênios, seguro-saúde.”

Está escrito no Código de Ética Médica, do Conselho Federal de Medicina:

É vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por justa causa, dever legal ou autorização expressa do paciente.

Ou seja,  alguém se prestou a fazer o serviço sujo no caso de Dilma. Se foi  médico ou outro membro da equipe do hospital –  enfermeira, nutricionista, psicólogo, secretária ou seja lá quem for — diria aos colegas de Época que esse profissional não é digno de confiança. Se foi um médico, abram olho. Médico bom não é só técnico competente; tem que ser eticamente humano.

A quebra de confidencialidade das informações de qualquer  paciente é algo muito grave. Diria criminoso. Dilma foi enganada. Traída. Teve as suas informações de saúde violadas. Espero que o Hospital Sírio-Libanês descubra como, quando, onde e quem acessou indevidamente o seu prontuário e passou adiante. Também se houve um mandante. Não por  ser a presidenta, mas porque todo paciente merece respeito e solidariedade. Na semana passada a vítima foi a Dilma, na próxima, pode ser você, o Azenha, eu.

O nosso compromisso de jornalistas é com a informação ética. O do médico é única e exclusivamente com o seu paciente, famoso ou anônimo. Hospital não é palco, doença não é espetáculo midiático nem paciente, escada. Esse show tem que parar.

Prontuário médico de Dilma foi vazado no Hospital Sírio-Libanês - Viomundo - O que você não vê n

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Ustra: torturador e colunista da Folha

Por Antônio Mello, em seu blog:
Que o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra é sequestrador e torturador não é uma opinião minha, é sentença do juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível de São Paulo, 9 de outubro de 2008. A notícia, que reproduzo em parte abaixo, mostra quem é o que fazia o coronel no período mais infame da ditadura (a tal ditabranda da Folha).
Pois não é que a Folha abriu espaço em sua página 3 de sexta-feira para que Brilhante Ustra dê sua versão sobre acusações que sofre de outro que o acusa de tortura, o ex-presidente do BC no governo FHC Pérsio Arida?

Não foi à toa que a Folha procurou a ficha de Dilma durante a campanha. Se, durante a ditadura, com o empréstimo de seus veículos para que presos fossem transportados para serem torturados pela turma de Brilhante Ustra e com o editorial de Otávio Frias pai elogiando Médici, o jornal mostrava de que lado estava, agora, com a classificação da ditadura como ditabranda , com a infame (duas vezes a palavra "infame" numa mesma postagem, deve ser recorde - só a Folha...) publicação na primeira página da ficha falsa de Dilma e com a publicação da defesa de um sequestrador e torturador (não sou eu quem diz, mas a sentença de um juiz, até hoje válida), a Folha confirma sua posição - e se ela está ao lado de Médici, da ditabranda e de Ustra, o leitor fica no pau de arara da História.
Leia a notícia da condenação de Brilhante Ustra, conforme publicada na própria Folha em 2008:
"Por decisão do juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível de São Paulo, de primeira instância, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra tornou-se o primeiro oficial condenado na Justiça brasileira em uma ação declaratória por sequestro e tortura durante o regime militar (1964-1985).
"A sentença, publicada ontem, é uma resposta ao pedido de cinco pessoas da família Teles que acusaram Ustra, um dos mais destacados agentes dos órgãos de segurança dos anos 70, de sequestro e tortura em 1972 e 1973.
"(...) Na decisão de ontem, o juiz Santini argumentou que a anistia refere-se só a crimes, e não a demandas de natureza civil, como é o caso da ação declaratória, que não prevê indenização nem punição, mas o reconhecimento da Justiça de que existe uma relação jurídica entre Ustra e os Teles, relação que nasceu da prática da tortura.
"(...) As testemunhas, que estiveram presas junto com os Teles, disseram que Ustra comandava as sessões de tortura com espancamento, choques elétricos e tortura psicológica. Das celas, relatam que ouviam gritos e choros dos presos.
"Não é crível que os presos ouvissem os gritos dos torturados, mas não o réu [Ustra]. Se não o dolo, por condescendência criminosa, ficou caracterizada pelo menos a culpa, por omissão quanto à grave violação dos direitos humanos fundamentais dos autores", afirmou o magistrado [Fonte: Folha, para assinantes]".

O artigo de Ustra na Folha você encontra lá e nos espaços que defendem os crimes praticados pelo estado sob a ditadura civil-militar, de 1964 a 1985.
Mas, repare como a Folha o apresenta a seus leitores:
CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, coronel reformado do Exército, foi comandante do DOI-Codi de 29.set.1970 a 23.jan.1974 e é autor dos livros "Rompendo o Silêncio" (1987) e "A Verdade Sufocada" (2006).
Sobre a sentença, nenhuma palavra.

Altamiro Borges- Ustra- torturador e colunista da Folha

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Festinha do PSDB

FERNANDO DE BARROS E SILVA

SÃO PAULO – Vista de perto, a crise dos tucanos é ainda mais constrangedora. Estive anteontem na convenção do partido. As palavras de ordem mais ouvidas na entrada do evento eram “Brasil, urgente, Marconi presidente!”. Repetida entre apitaços pela militância amarelinha de Goiás, a gritaria contratada não deixava de ser um retrato do ponto a que chegou o PSDB.
Horas antes da convenção, já na madrugada de sábado, Serra, de São Paulo, ameaçava não ir a Brasília. Havia convencido Alckmin e FHC a acompanhá-lo no boicote. Do outro lado, Sérgio Guerra e Aécio Neves insistiam em dar a presidência do ITV (Instituto Teotônio Vilela) a Tasso Jereissati.
Assim foi feito. Mas não sem uma nova discussão a portas fechadas entre os caciques, da qual Serra saiu direto para a convenção na condição de presidente do conselho político que o partido inventou para acomodá-lo. Não se pode dizer que o grupo de Aécio ganhou a disputa interna de lavada porque o tal conselho recebeu atribuições maiores (na definição de alianças e candidaturas, por exemplo) do que havia sido previsto inicialmente.
O que chama atenção nisso tudo é o caráter cada vez mais paroquial da fogueira das vaidades entre os tucanos. No meio da crise envolvendo Palocci, na semana em que o governo escancarou a debilidade da sua articulação política, o PSDB esteve se engalfinhando para… saber quem vai controlar o ITV. “Brasil, urgente, Marconi presidente!”.
Como se fosse possível animar o encontro, havia no salão um grupo de batucada com meia dúzia de meninotas sambando descalças. Eram as representantes do “povão”.
No final, depois do teatro dos discursos que exaltaram a “unidade do partido”, Aécio pegou o microfone e puxou um “Parabéns a Você” em homenagem a FHC, que fará 80 anos em junho. Todos cantaram meio sem jeito. Fiquei com a sensação de que, se houvesse um bolo ali, a tucanada iria disputar no tapa para ver quem apagava as velinhas.

Festinha do PSDB « Blog da Dilma

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Gol contra: PMSP entra na justiça contra paralisação e se dá mal

O Superintendente da funerária lamenta o gol contra!

A Autarquia da funerária entrou na justiça, ganhou uma liminar para acabar com a paralisação depois que já tinha acontecido. O Tribunal de Justiça chamou o SINDSEP para uma audiência de conciliação com o governo, e obrigou a este apresentar projeto de gratificação para os Agentes de Apoio da funerária, justamente o que fomos reivindicar um dia antes. Não podíamos imaginar um cenário melhor. Em pouco mais de 24 horas duas vitórias resultaram da paralisação. Os Agentes de Apoio e AGPPs da educação evitaram a perda da GAE e a funerária tem o respaldo da justiça quanto ao direito à gratificação. Precisamos garantir o avanço das respostas no dia 07, com revisão das carreiras. bem como o reajuste linear, GDA para bibliotecários e TEFs, PCCS das autarquias, dentre outras reinvindicações com o governo desde o primeiro bimestre do ano.

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Gratificação - Tribunal dá prazo até dia 6 para serviço funerário responder

Na audiência de conciliação realizada ontem,26, no Tribunal de Justiça com o Vice Presidente José Santana, foi dado prazo até dia 06/06 para o serviço funerário apresentar a proposta de pagamento  da Gratificação de Atividade para os servidores da autarquia. Foi acertado ainda o pagamento do dia parado. Isso só foi possível graças à garra dos trabalhadores que cruzaram os braços dia 25.
A audiência ocorreu, pois o SFMSP ganhou uma liminar contra a paralisação, no entanto o Sindsep foi notificado às 14h20 do dia 25, quando os serviços já tinham sido retomados conforme decidiu a assembléia (a paralisação era das 6 às 12 horas). O Vice Presidente ao conceder a liminar marcou essa audiência de conciliação.
Na audiência o Sindsep foi representado pela presidente Irene Batista,  João Gomes e Dr. Fernando (advogado). Pelo SFMSP estavam Dr. Tamura, o advogado do SFMSP e um procurador municipal. Participou também o representante do Ministério Público, Procurador do Estado.
O Sindsep apresentou as principais reivindicações: reajuste de 39%, piso salarial de três salários mínimos, concursos públicos, extensão da Gratificação e pagamento do dia parado.
O Dr. Tamura explicou que concurso só poderáser feito ano que vem, pois não está no orçamento. Quanto aos demais itens, depende da SEMPLA. O desembargador intercedeu dizendo que deveria no mínimo estender a Gratificação, pois isso ele poderia ser feito, inclusive pela documentação apresentada. O Dr. Fernando (Sindsep), lembrou da lei 8383, que prevê essa autonomia para o SFMSP. Após discussão, chegou-se ao encaminhamento de que até o dia 6 o SFMSP deve responder por escrito, havendo ou não acordo com o SINDSEP.
Ao final da reunião, foi conversado com Dr. Tamura e solicitaremos a reunião antes do dia 3, quando o SFMSP volta a se reunir para decidir a continuidade do movimento.

Parou bonito! Dia 7 de junho tem mais!

 

Mais de 5 mil servidores municipais compareceram ao ato em frente ao gabinete do prefeito Kassab, dia 25 de maio. Trabalhadores do serviço funerário, Iprem, HSPM, autarquia hospitalar, das subprefeituras, das secretarias: de governo municipal, educação, esportes, saúde, negócios jurídicos, finanças, cultura, habitação, verde e meio ambiente, assistência e desenvolvimento social, aposentados e pensionistas e outros setores estavam lá.
Em vários locais os trabalhadores cruzaram os braços e foram à manifestação. O serviço funerário foi destaque. Parou tudo e só retornou ao trabalho após as 12h.
Após a concentração diante do gabinete do prefeito, que fechou o Viaduto do Chá, houve passeata até a Secretaria de Planejamento, onde uma comissão do Sindsep foi recebida pelo governo.
Mas o governo foi intransigente. E só responderá sobre às reivindicações da categoria no dia 7 de junho.
• 39% de reajuste;
• Mudança da lei salarial;
• Extensão da Gratificação de Atividade para todos do nível médio e do nível básico;
• Extensão da GDA para todos do nível universitário;
• Negociação da pauta da saúde;
• Reposição dos dias parados;
• Fim do assédio moral;
• Para os AGPPs e Agentes de Apoio (da educação) definição e esclarecimento de opção entre as gratificações GA, GAE e PDE;
• Revisão dos Planos de Carreiras;
• Incorporação das gratificações e extensão de todos os direitos para os aposentados.

Vamos caminhar juntos rumo à vitória, nada deverá inibir nossa organização!

Publicado em sexta-feira, 27 de maio de 2011
-- SINDSEP --
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mais de 5 mil Servidores protestam por melhores salários no Centro de SP

Mais de 5.000 servidores municipais, segundo a Polícia Militar, compareceram ao ato em frente ao gabinete do prefeito, servidores das subprefeituras, educação, esportes, saúde, serviço funerário, iprem, hspm, autarquia hospitalar, negócios jurídicos, finanças, cultura, habitação, verde e meio ambiente.
Vários locais de trabalho cruzaram os braços e vieram para a paralisação, destaca-se o serviço funerário, que pararam tudo e voltaram ao trabalho somente após as 12 horas .
Após a concentração que fechou o Viaduto do Chá no gabinete do prefeito , os servidores saíram em passeata para a secretaria de planejamento onde uma comissão do Sindsep foi recebida.
Na reunião desde o início percebeu-se a intransigência dos representantes do governo, quando afirmaram que não tinham nenhuma resposta para dar nesta data e que manteriam o cronograma que era dar uma resposta até o final de maio.
Na discussão, foi afirmado que qual resposta seria dada em 4 dias que não poderia ser agora. E que se dizem que é outro dia, então qual dia será? Desta forma os representantes do governo se retiraram para consultar o Secretário sobre essa proposta.

Retornando a reunião foi estabelecido:

-Prazo final para dar resposta à pauta (reajuste salarial de 39%, mudança da lei salarial, extensão das gratificações aos excluídos, etc.) dia 7 de junho;

Em 2 semanas construir uma agenda de negociação da pauta da saúde;

Dia parado - governo diz que não negocia, que pode discutir a reposição, mas darão retorno posteriormente;

Sobre  os AGPPs e agentes de apoio (da educação) que não fizeram a opção de gratificação, mas que neste mês jogaram a GA na folha, o governo vai refazer a folha sem a GA e pagando a GAE, até buscar uma solução definitiva. [NOTA DO PORTAL POLITIKEI: o governo acolheu o entendimento do SINDSEP de que AGPPs e agentes de apoio da educação podem optar por manter a GAE e PDE juntos e publicou hoje no DOC. Leia mais]

Após essa resposta a categoria se reuniu e decidiu não dar trégua, não aceitamos 0,01%, queremos reposição das perdas, queremos um verdadeiro Plano de Carreiras que garanta a evolução,  queremos a incorporação das gratificações, enfim queremos SALÁRIOS.

Portanto foi aprovado por UNANIMIDADE, NOVA PARALISAÇÃO DIA 7 DE JUNHO COM ATO EM FRENTE À SEMPLA A PARTIR DAS 14 HORAS.

-- SINDSEP --

Publicado em quinta-feira, 26 de maio de 2011

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Paralisação: governo reconhece direito de GAE aos Agentes de Apoio e AGPPs

Foto-0009Um dia após a paralisação do dia 25, governo reconhece a posição do SINDSEP de que os Agentes de Apoio e AGPPs da educação tem o direito a continuar recebendo a GAE (de 150 e de 200 Reais) caso não façam a opção pela nova gratificação (GA). Durante a paralisação o governo recebeu o SINDSEP e garantiu que não mexeria no pagamento desse mês e conforme a posição do jurídico publicaria novo prazo para o pessoal de nível básico e médio fazer a opção de forma mais confiante. No DOC de hoje, página 04, SEMPLA publicou a Portaria 075/SEMPLA.G/2011 que estabelece 30 dias para quem quiser optar pela GA. O pessoal da educação que não optar, agora tem garantido o direito de permanecer recebendo a GAE e o PDE. Caso contrário poderiam ter perda de 1600 Reais por ano, ou mais. Quem não optar agora no prazo, pode optar em outro momento que achar conveniente, uma vez que a GA entra para a aposentadoria. O SINDSEP esclarecerá com detalhes nas assembleias de Agente de Apoio da educação, dia 04 de junho, às 14 horas, e dos AGPPs dos CEUs no dia 01 de junho às 18 horas. As assembleias serão no sindicato (R. da Quitanda, 162 – Centro) e distribuiremos uma cartilha sobre as gratificações, esclarecendo, inclusive a situação no caso de aposentadoria. Outro ponto de pauta será o da integração no quadro da educação. Filiados ou não filiados estão convidados.

PORTARIA 075/SEMPLA.G/2011
Altera a Portaria nº 068/SEMPLA.G/2011, que institui formulário
próprio de opção para exercício do direito previsto no art. 10 da
Lei nº 15.364, de 25 de março de 2011, que institui a Gratificação de Atividade.
RUBENS CHAMMAS,  Secretário Municipal de Planejamento,
Orçamento e Gestão, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, em especial as disposições do art. 6º do Decreto
nº 45.683, de 1º de janeiro de 2005, alterado pelo art. 50 do
Decreto nº 51.820, de 27 de setembro de 2010,
CONSIDERANDO o disposto nos arts. 12 e 10, incisos I e V, da
Lei nº 15.364, de 25 de março de 2011,
RESOLVE:
Art. 1º. A Portaria nº 068/SEMPLA.G/2011 passa a vigorar
acrescida do artigo 7º-A, com a seguinte redação:
“Art. 7º-A. O servidor municipal lotado e em efetivo exercício em
unidades educacionais da Secretaria Municipal de Educação que
percebe a Gratificação de Apoio à Educação, deverá manifestar
interesse pela percepção da Gratificação de Atividade, mediante
preenchimento do formulário previsto no art. 1º desta portaria.
Parágrafo único.  O servidor que manifestar interesse pela
Gratificação de Atividade deverá declarar, em campo específico
do formulário, estar ciente de que os valores da Gratificação de
Apoio à Educação serão absorvidos paulatinamente nos valores
da Gratificação de Atividade, consoante previsto no art. 12 da
Lei nº 15.364, de 2011, e que essa absorção é irreversível.” (NR)
Art. 2º.  As Diretorias Regionais de Educação - DREs, sob a
supervisão da Divisão de Recursos Humanos - CONAE.2, da
Coordenadoria dos Núcleos de Ação Educativa, da Secretaria
Municipal de Educação, convocarão o servidor para manifestarse na forma do art. 7º-A da Portaria nº 068/SEMPLA.G/2011, na
redação ora conferida, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
data da publicação desta portaria.
§ 1º. Transcorrido o prazo previsto no “caput” deste artigo
sem manifestação do interessado, fica assegurado ao servidor
o direito de manifestar-se na data que lhe convier, mantida a
percepção da Gratificação de Apoio à Educação.
§ 2º. A manifestação de que trata o § 1º deste artigo produzirá
efeitos no mês seguinte ao de sua realização.
§ 3º. Ao servidor que se encontrar afastado para tratamento de
saúde, férias e nas demais hipóteses legais, fica assegurado o direito de realizar a opção na data em que reassumir suas funções,
observado o disposto no § 2º deste artigo quanto a seus efeitos.
Art. 3º. O Termo de Opção constante do Anexo Único da Portaria nº 068/SEMPLA.G/2011, fica substituído pelo constante do
Anexo Único integrante desta portaria.
Art. 4º. As opções formalizadas no Termo de Opção instituído
pela Portaria nº 068/SEMPLA.G/2011, anteriormente a expedição desta portaria, permanecem válidas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos servidores lotados e em efetivo exercício em unidades educacionais
da Secretaria Municipal de Educação que tenham formalizado
opção na forma do art. 5º da Portaria nº 068/SEMPLA.G/2011,
os quais deverão preencher o formulário constante do Anexo
Único desta portaria e realizar nova opção.
Art. 5º. O Departamento de Recursos Humanos, da Coordenadoria de Gestão de Pessoas, expedirá orientações complementares ao fiel cumprimento do disposto nesta portaria.
Art. 6º. Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação

imagem GA anexo 1imagem GA anexo 2

terça-feira, 24 de maio de 2011

Inflação menor pela 3ª semana

A previsão da Globo era outra!

Mercado reduz previsão de inflação pela 3ª semana, aponta Focus

O mercado reduziu pela terceira vez consecutiva a previsão para a inflação oficial neste ano –o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)–, passando de 6,31%, na semana passada, para 6,27% nesta segunda-feira. Para 2012, a projeção de inflação se manteve inalterada em 5%.

As informações são do boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira.

maio 24th, 2011 | Autor: Jussara Seixas
Mercado reduz previsão de inflação pela 3ª semana, aponta Focus

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O assédio do diretor do FMI

Charge do Bira: FHC relata assédio que sofreu da presidência do FMI

Blog do Artur Henrique

Casal que extorquiu o padre Júlio Lancellotti é condenado em SP

Dupla foi sentenciada a 7 anos e 3 meses de prisão por ameaçar padre com falsas denúncias de pedofilia

23 de maio de 2011

Pedro da Rocha, do estadão.com.br

SÃO PAULO - O casal que ameaçou o padre Júlio Lancellotti, com denuncias falsas de pedofilia, foi condenado a sete anos e três meses de prisão por extorsão. A sentença foi dada nesta segunda-feira, 23, pelo juiz Eduardo Crescenti Abdalla, da 25ª Vara Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

Conceição Eletério e Anderson Marcos Batista, ex-interno da antiga Febem, hoje Fundação Casa, foram acusados de extorquir dinheiro do padre há quatro anos. Julgados em 2008, foram absolvidos da acusação. A promotoria recorreu da decisão. Em junho do ano passado, a 12.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso e manteve a absolvição.

Segundo a denuncia, Batista e Eletério voltaram a ameaçar, em janeiro deste ano, o padre Júlio Lancellotti de pedofilia, caso ele não desse dinheiro aos dois.

Os acusados negaram a extorsão. Segundo a versão deles, tudo seria uma represália por parte do padre Júlio, que teria oferecido R$ 200 mil a Anderson para dar uma entrevista desmentindo o caso homossexual entre eles. Conceição negou ter telefonado ao sacerdote pedindo-lhe dinheiro.

O padre disse que, logo após a última extorsão, comunicou os fatos à polícia. Em julgamento, os policiais que investigaram o caso confirmaram as informações do padre Júlio.

Conceição, por ter comparecido espontaneamente em juízo, poderá recorrer em liberdade. Anderson, que permaneceu preso durante todo o procedimento e continua em prisão preventiva, teve o pedido negado.

Casal que extorquiu o padre Júlio Lancellotti é condenado em SP - saopaulo - Estadao.com.br

Creche conveniada inventa bebê-fantasma para tirar dinheiro da prefeitura

Na creche Jardim Guançã, a lista de presença marcava 27 crianças que nunca foram atendidas na unidade. A turma de bebês-fantasmas rendia de R$ 237 a R$ 339 por matrícula falsa por mês.

24/05/2011

Creche inventa crianças para receber mais grana

Adriana Ferraz
do Agora

Na creche Jardim Guançã, na região do Tremembé (zona norte de SP), a lista de presença marcava 27 crianças que nunca foram atendidas na unidade. A turma de bebês-fantasmas rendia mensalmente à entidade responsável pela administração um extra que variava de R$ 237 a R$ 339 por matrícula falsa.

O valor pode ter ultrapassado R$ 10 mil, de acordo com a idade da criança. A quantia foi desembolsada pela Prefeitura de São Paulo até a última quarta-feira, quando o contrato com a Sociedade Beneficente Cônego Luiz, que comandava a creche havia dois anos, foi suspenso.

Além da unidade do Tremembé, a entidade ainda administrava a creche Doutor Júlio Lamas Rivera, na Vila Sabrina, também na zona norte. Ao todo, eram atendidas cerca de 300 crianças, de zero a quatro anos. Desde ontem, outra associação assumiu o serviço. A troca, porém, não agradou um grupo de mães. Agora São Paulo - São Paulo - Creche inventa crianças para receber mais grana - 24-05-2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Governo tenta desmobilizar dia 25

Não caia nessa!

O governo tenta desmobilizar o dia 25. Primeiro ameaçou uma convocação para os agentes funerários no dia da paralisação para amedrontá-los. O pessoal dos cemitérios vai parar mesmo assim, das 06 ao meio dia. Hoje o governo divulgou no SIGPEC (sistema de gerenciamento do pagamento dos servidores) os valores das Gratificações de Atividade dos Agentes de Apoio e AGPPs, mesmo sem que eles tenham optado. Quis passar o mel na boca para deixar o gostinho. Quer desmobilizá-los para o dia 25 e induzi-los ao erro. Para o pessoal da educação, aparece os retroativos da GA, mas o desconto da GAE desde janeiro fica escondido nos valores retidos. E também a simulação não mostra o que será deles sem o PDE daqui para frente. Hoje encontrei uma Agente de Apoio odiando o Prefeito que definiu sua opção sem que ela a tivesse manifestado. Os AGPPs dos CEUs estão raivosos com a situação.

domingo, 22 de maio de 2011

SINDSEP assina protocolo de negociação da Educação

imageNesta sexta-feira, 20 de maio, o SINDSEP assinou as propostas protocoladas por SME. O conteúdo, disponível abaixo, inclui todos os acordos firmados na mesa de negociação ocorrida no dia 28 de abril. O acordo não elimina a continuidade das negociações.

CLÁUSULA PRIMEIRA – PROPOSTAS

1. REAJUSTE DAS ESCALAS DE PADRÕES DE VENCIMENTOS

1.1. Encaminhamento de Projeto de Lei à Câmara Municipal de São Paulo com vista à manutenção do valor limite fixado no Anexo III da Lei nº 14.244, de 2006, para o Abono Complementar instituído pelo art. 11 da referida lei e reajustado pelos artigos 2º da Lei nº 14.709, de 2008 e da Lei nº 15.215, de 2010, majorando-o, a partir de 1º de maio de 2011, na seguinte conformidade:

A — Profissionais de Educação docentes submetidos à Jornada Básica do Professor:

Categoria

Valor do Piso

1

1.076,04

2

1220.58

3

1.299,96

B — Profissionais de Educação docentes submetidos à Jornada Básica do Docente:

Categoria

Valor do Piso

1

1.614,06

2

1830,96

3

1.949,94

C — Profissionais de Educação docentes submetidos à Jornada Especial Integral de Formação e titulares de cargos de Professor de Educação Infantil:

Categoria

Valor do Piso

1

2.152,08

2

2441,18

3

2.600,00

D – Profissionais de Educação Gestores Educacionais submetidos à Jornada Especial de 40 horas:

 

Valor do Piso

Coordenador Pedagógico

3.254,87

Diretor de Escola

3.691,63

Supervisor Escolar

3.931,54

1.2. Compromisso de incorporação nos salários do abono complementar decorrente da majoração do piso salarial na forma do item 1.1 deste protocolo;

2. PRÊMIO DE DESEMPENHO EDUCACIONAL — pagamento antecipado, no valor de R$ 900,00, observada a proporcionalidade prevista no artigo 7º da Lei nº 14.938, de 30 de junho de 2009.

3. GRATIFICAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO — regulamentação e revalorização da Gratificação de Local de Trabalho;

4. BENEFÍCIOS — apresentação entre a quarta semana de junho e a primeira semana de julho de uma agenda de estudos e negociação na mesa setorial de educação sobre os seguintes assuntos:

4.1. Proposta de cursos de formação para o quadro de apoio;

4.2. Integração de Agente de Apoio ao Quadro de Educação, condicionada à opção dos servidores em exercício nas Unidades Educacionais;

4.3. Reorganização do cumprimento dos horários coletivos de trabalho, incluindo formação e desenvolvimento de atividades coletivas relativas aos projetos das Unidades Educacionais;

4.4. Adequação dos módulos de servidores em exercício nas Unidades Educacionais, considerando as especificidades de cada tipo de unidade.

4.5. Criação de novos Programas de Assistência e desenvolvimento da saúde do servidor em parceria com a SEMPLA;

4.6. Organização dos horários dos Especialistas, Técnicos de Educação Física e etc. dos CEUs para 2012;

4.7. Aposentadoria especial do magistério para profissionais readaptados, em conformidade com o parecer da PGM;

4.8. Proposta de criação de função de apoio à direção dos CEIs;

4.9. ATE investidos no cargo de Secretário de Escola com enquadramento de referência e grau correspondente ao cargo-base do servidor.

4.10. Análise dos critérios de desconto relativo a licenças médicas para fins de pontuação.

CLÁUSULA SEGUNDA – DO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO: As propostas apresentadas não representam a interrupção do processo de negociação permanente com as entidades sindicais que terá sua continuidade assegurada nas mesas Central e Setorial para avaliação de outras questões apresentadas pelas entidades.

Palocci, Strauss-Kahn e a presunção da culpa

Blog da Cidadania

O domingo amanheceu com uma notícia surpreendente garimpada pelo blogueiro Mello em um site noticioso português: o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, o DSK, dera entrevista, meses antes de ser acusado de estupro, dizendo temer que sua fama de mulherengo estimulasse algum adversário político a armar um flagrante de estupro contra si.

No dia em que estourou o escândalo sexual em que se meteu o então chefe do famigerado FMI, de triste memória para os brasileiros, publiquei post em que, apesar de relevar a injusta dificuldade que as mulheres vítimas de estupro têm para conseguir justiça contra os agressores, estranhava o caso.

Como um homem com tanto a perder, como DSK, cometeria um desatino de tal monta, ao tentar estuprar uma camareira de hotel que facilmente poderia denunciá-lo ao terminar o ato de agressão?

Não tardou para que chovessem agressões nos comentários do post. A maioria tive que bloquear porque não apenas me faziam acusações injustas como, também, agrediam até a minha família. Publiquei só as discordâncias respeitosas. E, no Twitter, perdi pelo menos uma dezena de seguidores que, ao lerem que eu não condenava o diretor do FMI in limine, julgaram-me quase um seu cúmplice.

Não é demais, ainda que os mais renitentes venham a discordar, dizer que a mesma situação se aplica ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Não que, contra ele, pesem indícios tão fortes quanto os que pesaram contra DSK. Muito pelo contrário. O “furo” que a Folha de São Paulo diz que deu ao noticiar o crescimento patrimonial dele foi obtido sabem onde? Em suas declarações de imposto de renda.

Pois é…

Enfim, o que se nota é que, cada vez mais, os brasileiros vão perdendo a noção de um dos princípios mais edificantes da humanidade, oriundo da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, formulada em 1791, na França, no âmbito da Revolução Francesa: o princípio de presunção da inocência, que preconiza que todo homem seja considerado inocente até a decisão de um julgamento justo, que contemple amplo direito de defesa e recursos.

A indústria jornalística, em seu afã de produzir espetáculo ou de demonstrar poder ou de destruir adversários político-ideológicos ou de tudo isso junto, vem liderando, desde sempre, a relativização da presunção da inocência. Que o digam os donos da Escola Base.

Aliás, o próprio Palocci vive um processo mais incrível do que o de relativização do preceito constitucional brasileiro (art. 5º, inciso LVII, da Constituição Federal) de presunção da inocência. Contra ele, pratica-se a afirmação da culpa à revelia de ter sido inocentado pela Justiça da acusação de ter violado o sigilo do “pobre caseiro” que recebeu quase 40 mil reais “do pai” uma semana após se reunir com o DEM e pouco antes de denunciar o mesmo Palocci.

O caso Palocci é tão incrível que ontem (sábado) coloquei uma pergunta simples no Twitter e no Facebook que mais de cem pessoas que tentaram responder, não conseguiram: “Qual é a acusação contra Palocci?”.

Pois é, simples assim: ninguém conseguiu responder qual é a acusação que se faz a alguém que já pedem para ser demitido do cargo. Simplesmente não há acusação, há só suspeita com base em informações que ele mesmo forneceu em sua declaração de imposto de renda. Suspeitam de que o crescimento de seu patrimônio não seja legal por ter ocorrido logo depois de ocupar o cargo de ministro da Fazenda, que, como todos sabem, enriquece a todos que o exercem.

E por que o cargo de ministro da Fazenda enriquece? Porque quem o exerce tem acesso a informações valiosíssimas sobretudo sobre o mercado futuro, sobre tendências de câmbio, inflação etc. E como a lei só impõe 120 dias de “quarentena” para membros da equipe econômica dos governos, eles podem, após míseros quatro meses, usar as informações que amealharam nos cargos.

É errado, mas como é que se vai condenar só Palocci pelo que todos os outros que ocuparam o mesmo cargo também fizeram? Um dos muitos seguidores no Twitter que pensam o oposto do que pensam os que querem condenar Palocci (sem dizer sob que acusação), sentenciou: “Você obterá mais de 40 milhões de mensagens e nenhuma resposta”. Outro propôs: “Palocci é culpado porque é gordo, feio e bobo”.

O que preocupa, pois, não é Palocci, mas o princípio constitucional de presunção da inocência. Sobretudo quando a realidade é falseada para condizer com a acusação.

Vejam, por exemplo, a notícia que a mídia espalhou de que o procurador-geral da República, doutor Roberto Gurgel, teria intimado Palocci a dar explicações. Dito assim, é uma grosseira mentira. O que o PGR fez foi seguir o rito processual decorrente de duas representações que a oposição protocolou no Ministério Público Federal contra o chefe da Casa Civil.

Pouco antes, vale ressaltar, Gurgel já havia declarado que não havia nada que incriminasse Palocci e que não fora oferecido nenhum indício relevante para abrir inquérito contra ele. Isso significa que a Procuradoria não iria propor nenhuma ação contra o principal ministro do governo Dilma Rousseff. Contudo, o noticiário induz à crença de que foi isso o que ocorreu.

Não é por outra razão que, no Brasil, está quase que vigendo a presunção da culpa, ou seja, o que mais se vê e ouve é que Palocci tem que provar que não fez nada de errado, mesmo que ninguém saiba exatamente o que seria. Afinal, assim como no caso Dominique Strauss-Kahn, parece que o ministro brasileiro é culpado e, assim, há que puni-lo antes (com perda do cargo) para só depois provarem-lhe a culpa, quando (ou se) acharem alguma prova.

Sabem o que me move? Se um ministro de Estado está sujeito a ser acusado e condenado sem provas ou meros indícios que não tenham sido oferecidos por ele mesmo, você, antipetista, ou você, simpatizante do governo que está cedendo à gritaria, estão agindo contra um dos principais princípios da civilização, consagrado há mais de duzentos anos, de que todo cidadão é inocente até prova em contrário.

Cuidado. Ninguém está livre de ser acusado injustamente. Só então entenderá quão valiosa é a presunção da inocência e por que todos devemos ser seus guardiões.

Palocci, Strauss-Kahn e a presunção da culpa - Blog da Cidadania

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