terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sindsep entrega pauta de reivindicações da educação

 
Nesta quarta, dia 29, durante um ato em frente a SME que se realizará a partir das 14 horas, o SINDSEP irá protocolar a pauta de negociações para a mesa setorial de educação. O ato inicialmente estava previsto para exigir que Schneider desse respostas quanto à transferência de Especialistas dos CEUs para as Secretarias de origem, e quanto à transformação de Agentes de Apoio e AGPPs em Agentes Escolares e ATEs, respectivamente.
Apesar de avisar bem fora do prazo combinado, SME recebeu o SINDSEP e uma comissão de trabalhadores no dia 27 de fevereiro. Negociamos:
1) SME irá realizar levantamento dos Especialistas interessados em transferência dos CEUs para verificar a viabilidade de suprir as vagas por concursos;
2) As faltas injustificadas dos dias parados em 2011 que não foram resolvidas, o serão no mês de março refletindo no salário referente;
3) Segundo a Chefia de ATP, a transformação de AGPPs em ATEs e Agentes de Apoio em Agentes Escolares é mais simples que as transferências dos Especialistas, mas o projeto que SME garante que está sendo concluído deve chegar à Câmara antes do final de março para ter tempo hábil para a aprovação;
4) SME marcará nova reunião com o sindicato antes de 15 de março.
Dessa forma, o ato está mantido, pois, além de protocolarmos a pauta de negociação (veja ao final), será a oportunidade de Schneider nos receber pessoalmente e dar sua palavra, não para uma comissão, mas para uma categoria disposta a ir às ruas. Afinal, o tempo é curto e não podemos amolecer nesse momento.
A pauta que será entregue tem 34 itens, pois no dia 27 completou um ano desde a última mesa setorial da educação. Aproveitaremos a oportunidade para recobrar a retomada de mesas para negociação dos inúmeros gargalos existentes na educação.
(texto elaborado para publicação no site do SINDSEP)
 

Figurinha repetida

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Serra não é o dono da bola

Maria Inês Nassif na Carta Maior: “O tucano tem que enfrentar uma alta rejeição, inventar um discurso que não seja o udenista e convencer o eleitor que não vai vencer e dar o seu mandato para o vice.”

DEBATE ABERTO

Serra não é o dono da bola

A adesão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) à candidatura de José Serra (PSDB) é apenas o começo do jogo. O tucano tem que enfrentar uma alta rejeição, inventar um discurso que não seja o udenista e convencer o eleitor que não vai vencer e dar o seu mandato para o vice.

Maria Inês Nassif

Ao contrário do que diz o senso comum, de que não existe páreo para José Serra nas eleições de outubro, o fato é que a candidatura do tucano está longe de ser um passeio. A aliança com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), serve para não rachar o eleitorado conservador - e era isso que o PT queria quando negociava com o prefeito a adesão à candidatura de Fernando Haddad. O PSD, todavia, não agrega voto não conservador. PSDB e PSD bebem do mesmo copo. A opção de Kassab não divide, mas também não acrescenta.
Era tentadora para o PT a adesão de Kassab à candidatura petista de Fernando Haddad. Pelos cálculos do partido, ela poderia balançar a hegemonia tucana na capital, mantida pela alimentação do conservadorismo de uma classe média facilmente influenciável por um discurso de caráter udenista - que colou no PT a imagem da desonestidade, pelo menos em redutos conservadores -, e que tem uma certa aversão a mudanças. Rachar o eleitorado conservador e agregar a ele o voto não conservador aumentariam, em muito, as chances de vitória do PT. A ausência do apoio do PSD, todavia, não definem a derrota do PT antes mesmo que se inicie, de fato, o processo
eleitoral. Votos conservadores do PSDB, somados aos votos conservadores do PSD, podem manter o status quo dos dois grupos junto à direita paulistana, mas não bastam para arregimentar o eleitorado de centro que, em polarizações recentes, tem se inclinado favoravelmente a candidaturas tucanas (ou antipetistas).
O jogo só começou. O PT tem dificuldades na capital paulista, mas Serra não nada em águas calmas. Kassab sai do governo desgastado por sete anos de gestão que não provocaram grandes entusiasmos no eleitorado paulistano (inclusive no que votou nele). A única utilidade do pessedista nessas eleições, estrategicamente, é somar (ou não) o seu eleitorado conservador ao eleitorado conservador de Serra.
O desgaste não é unicamente de Kassab. Serra disputa essa eleição por uma questão de sobrevivência e aposta numa vitória que o fará novamente influente no PSDB, a sigla que deseja para concorrer à Presidência em 2014. Pode perder a aposta, e com isso se inviabilizar por completo no partido. Seu Plano B, o PSD, não o contém mais - para lá afluíram lideranças políticas de oposição que queriam aderir ao governo da presidenta Dilma Rousseff (há uns tempos, Serra encontrou num evento um articulador do PSD e perguntou como ia o "nosso partido". O político respondeu polidamente, mas quando conta a
história não consegue evitar um 'nosso de quem, cara pálida. Nós somos Dilma'). Serra leva o PSD para o seu projeto de poder municipal na capital paulista; não o leva para um projeto nacional de disputar novamente a Presidência da República.
O candidato tucano também vai ter de lidar com o fato de que foi eleito prefeito em 2004, ficou dois anos no poder para se candidatar a governador e, eleito em 2006, abandonou o cargo para disputar a Presidência. Isso não é muito simpático para o eleitorado: é vender uma mercadoria e entregar outra. Tem ainda que resolver, do ponto de vista do marketing político, o que pode colar no adversário, sem lançar mão do discurso anticorrupção. Vai ser muito complicado para o candidato tocar nesse assunto com o livro de Amaury Ribeiro Jr., “Privataria Tucana”, ainda na lista dos mais vendidos. A soma dos
problemas que Serra terá numa campanha não autorizam, portanto, apostar que um simples discurso antipetista resolva uma rejeição que já é grande e tende a aumentar.
O quadro eleitoral paulistano, antes da definição da candidatura de Fernando Haddad para a prefeitura, era de absoluta fadiga de material. Existiam dois candidatos "naturais", Serra, pelo PSDB, e Marta Suplicy, pelo PT, ambos com alto grau de rejeição. A vitória se daria pela polarização, que chegou ao limite nas últimas eleições, ou se abriria espaço para novas lideranças que fugissem do clima de radicalização, mantido na conservadora capital paulista como uma
caricatura da polarização nacional.
Se a adesão de Kassab pode evitar o racha da classe média conservadora
paulistana nas eleições, o que favorece Serra, sua adesão aos tucanos tem o seu efeito colateral: permite que não se dividam os votos do PT na periferia, que são Marta (que não queria dormir e acordar de mãos dadas com Kassab) e família Tatto (cujo membro mais importante, Jilmar, ganhou a liderança na Câmara dos Deputados depois que desistiu de sua pré-candidatura). No dia seguinte ao recuo de Kassab, que já estava quase no barco petista remado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT tinha mais chances de reunificar o seu eleitorado de periferia. Haddad não pode prescindir de Marta e Tatto na sua campanha. E ambos não podem achar que o candidato neófito em política não tem chances.
Haddad tem índices pequenos de declarações de voto nas pesquisas até agora feitas, mas jamais disputou eleição. O processo eleitoral o definirá como candidato do PT e, principalmente, de Lula. E ele não tem rejeição própria, como é o caso de Marta Suplicy, que já se expôs muito à classe média paulistana, que tem com ela grandes diferenças. A vantagem de Haddad é que, na primeira disputa eleitoral, terá apenas a rejeição que já é do seu partido. Não agregará a ela nenhuma outra que lhe seja própria. Pelos índices de rejeição exibidos até agora por Serra e Marta (que foi incluída nas
pesquisas feitas até agora), isso já é uma grande vantagem.
A hipótese de que surja um terceiro nome, no espaço aberto pela rejeição a Serra e pelo antipetismo, é altamente improvável. O PMDB de Gabriel Chalita não existe há muito tempo na capital e no Estado. Celso Russomano (PRB) tem maior exposição que Haddad, mas não tem partido. O eleitorado que era malufista não foi herdado pelo PRB, mas incorporado pelos políticos petistas, que ganharam a periferia com políticas sociais do governo Marta Suplicy, em São Paulo, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com o método tradicional de arregimentação usado pela família Tatto.
O voto conservador é forte em São Paulo, mas não faz milagre. Apenas o
sorriso de Serra não ganha uma eleição.

(*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo.

Carta Maior - Maria Inês Nassif - Serra não é o dono da bola

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Servidores paulistanos antecipam campanha salarial

Servidores paulistanos antecipam campanha salarial

Categoria teme que as eleições municipais empurrem negociações para o ano que vem

Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual

Publicado em 16/02/2012, 17:30

Última atualização às 18:30

São Paulo - Temerosos que, com as eleições municipais deste ano, a Prefeitura de São Paulo tire ou adie as campanhas salariais de sua pauta, servidores públicos municipais anteciparam a campanha salarial de 2012, reivindicando que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) não atrase as negociações. Caso contrário, os reajustes podem não sair até o final do ano. Na tarde desta quinta-feira (16) cerca de 100 servidores caminharam da sede da prefeitura até a rua Líbero Badaró, no centro de São Paulo, onde ficam algumas secretarias municipais.

"A gente veio até aqui para cobrar da prefeitura o calendário de negociações. Como é ano de eleição municipal, as nossas negociações têm de estar aprovadas até junho. Se não estiverem, aí só no ano que vem os nossos reajustes serão discutidos", considerou João Batista Gomes, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep).

Segundo Gomes, a pauta já está protocolada na prefeitura desde o dia 20 de janeiro, mas até agora não houve ainda indicação de que o calendário de negociações seja iniciado. Caso não haja resposta, novas mobilizações estão previstas para 28 de março.

Aproveitando a proximidade das eleições os servidores, em coro, gritavam: "Kassab, eu não me engano. Este ano você entra pelo cano".

Servidores paulistanos antecipam campanha salarial:

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Crítica da mídia é sucesso na TV argentina

Do Blog Edufuturo

Acostumada a se apresentar como quarto poder, ela não admite qualquer debate público sobre o seu trabalho

Divulgação/Canal 7

No ar há quase três anos, programa "6 7 8" usa bom humor e ironia para falar da imprensa anti-Kirchnerista
Criticar a mídia não é tarefa fácil. Primeiro pela falta de espaço. Salvo a internet são raros os canais abertos para a discussão do papel dos meios de comunicação na sociedade atual. Contam-se nos dedos os veículos que fazem algum tipo de autorreflexão. O padrão geral é o da arrogância pura e simples.

Lembro da Ong TVer, no final dos anos 1990, encaminhando reclamações recebidas de telespectadores sobre uma menina, exposta no Fantástico, tendo que decidir se ficava com a mãe biológica pobre ou com a adotiva rica. A resposta da emissora foi de uma soberba a toda prova. Não entrava no mérito limitando-se a dizer que sabia o que o público queria, mais ou menos isso.

Ouvidorias na mídia brasileira existem apenas em dois jornais diários e nas emissoras públicas de rádio e TV da EBC. Programas de crítica da mídia são raros. Acostumada a se apresentar como quarto poder, ela não admite qualquer debate público sobre o seu trabalho. Coloca-se acima do bem e do mal, não faltando teóricos a ela alinhados para arrumar justificativas positivistas para esse papel quase divino.

A internet tem sido um instrumento importante para quebrar essas barreiras. Quase diariamente os meios convencionais têm seus erros e omissões denunciados em sites e blogues. Mas ainda atingem parcela restrita da população. Daí a importância de se discutir a mídia nos meios de largo alcance.

Na Argentina a televisão pública vem surpreendendo o telespectador com um debate até então inédito, levado ao ar pelo programa 6 7 8. Com bom humor, ironia e documentação consistente, os grandes jornais e as emissoras comerciais de rádio e TV são analisados e criticados diariamente em horário nobre.

A estreia ocorreu em 9 de março de 2009 e seu nome 6 7 8 refere-se à presença de seis debatedores, no canal sete, às oito da noite. Mudou de horário (passou para as 21 horas) e ampliou o número de participantes mas não alterou o nome.

O uso do arquivo é uma das armas mais poderosas do programa. Selecionam previsões de analistas de política ou economia dos grandes meios, feitas algum tempo atrás, e as confrontam com a realidade atual, sempre diferente. É como se aqui fossemos buscar nos arquivos as previsões catastróficas de comentaristas como Miriam Leitão ou Carlos Sardenberg e mostrássemos como elas estavam furadas. É, no mínimo, divertido.

O sucesso do programa é tal que já há até um livro sobre ele: “6 7 8 La creación de otra realidade” (Editorial Paidós). Trata-se de uma longa conversa entre uma ex-apresentadora do programa Maria Julia Olivan e o sociólogo Pablo Alabarces, além de depoimentos do criador do 6 7 8 Diego Gvirtz e do jornalista, especializado em TV, Pablo Sirvén.

O objetivo central do programa é explicitado no livro: contradizer a realidade construída pelos grande meios. Para isso procuram mostrar os mecanismos de construção da realidade no jornalismo que “se apresenta como real, como verdade, quando é antes de tudo uma narração sobre essa realidade”.

Maria Julia deixa isso mais claro ao dizer que “como produto televisivo, 6 7 8 nos conta a sua verdade ou a sua maneira de ver a realidade. Clarín, ao contrário, faz circular a sua opinião dizendo que essa opinião é a realidade”.

Esse debate, levado diariamente à casa do telespectador, é inédito. Chega ao grande público uma prática que, até então, estava restrita ao mundo acadêmico e a alguns militantes políticos: a chamada leitura critica dos meios de comunicação.

As conseqüências são palpáveis. Acompanhar o 6 7 8 tornou-se uma forma de ação política ou “um ato de militância, de adesão” segundo Maria Julia. No Facebook há mais de 450 mil seguidores. O sociólogo Pablo Alabarces diz que o programa é uma espécie de semiologia para a classe média que “os estudantes de comunicação têm no ciclo básico comum e aqui se transforma em vulgarização televisiva”.

Talvez seja por isso que a mãe de Maria Julia tenha dito que “até começar a ver o programa, eu acreditava que todas as notícias eram realidade mas depois me dei conta que a informação é construída; que não é o mesmo se te dizem as coisas de uma maneira ou de outra”.

6 7 8 não esconde seu alinhamento com o governo. No entanto revela, ao mesmo tempo, a existência de um público que apóia o governo e não era contemplado pelos demais meios de comunicação. Nesse sentido, o livro ressalta a existência, pela primeira vez na história da Argentina, de uma política oficial de comunicação. Entre seus objetivos está o de contradizer os meios de comunicação tradicionais, papel desempenhado com desenvoltura pelo programa 6 7 8.

*Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP. É autor, entre outros, de “A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão” (Summus Editorial). Twitter: @lalolealfilho.


EduFuturo: Crítica da mídia é sucesso na TV argentina

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Direita brasileira se unifica contra o PT em SP

Carta Maior - Blog das Frases

Juntos, outra vez, Serra e Kassab trouxeram confetes e serpentinas ao camarote desbotado da direita brasileira. Este ano, mais que nunca, a sucessão na prefeitura de São Paulo reafirma a dimensão estratégica de uma disputa que extrapola os limites do poder municipal. A direita sabe que precisa inaugurar um divisor em sua declinante presença no cenário nacional. Manter São Paulo sob a sua guarda pode, no mínimo, refrear a debandada da coalizão demotucana e regenerar laços da aliança para 2014.

Seria apenas um passo, mas sem ele sobra pouco a fazer. Fustigado no plano federal após três derrotas presidenciais para o PT, o bloco conservador carece de enredo, desfalcou-se de passistas, a bateria repete truques sem entusiasmo, a comissão de frente não convence. E, convenhamos, não se pode atribuir a Serra, Aécio ou a Kassab dotes de mestre-sala ou porta-bandeira, com vigor para erguer a arquibancada e cantar junto.

Serra tem apreciáveis 33% de rejeição na avenida paulista, sem computar o efeito demolidor do livro a 'Privataria Tucana', lacrado até agora ao grande público com o chumbo de um silêncio midiático vergonhoso.Esse lacre derreterá no horário eleitoral. Kassab é louvado como ruim e péssimo por 37% dos habitantes da cidade. Parece abraço de afogado.Sem ilusões: o batuque conservador mantém sólido patrimônio de torcida cativa.

A mídia é a sua expressão mais caricata. O dinheiro não se confunde na hora de decidir. E a experiência pregressa demonstra que senhoras bem compostas dos jardins não relutam em acusar adversários de matadores de criancinhas. Esse arcabouço nunca subestimável levou parte do PT a considerar a hipótese de abortar a frente da direita antes que ela se formasse, atraindo a textura maleável de Kassab para a chapa de Haddad.

Foi um erro: a plasticidade pastosa de Kassab esconde uma granítica alma reacionária. Cabe agora recolher as lições do equívoco. E retomar o principal: antes dos nomes, em torno dos nomes e depois dos nomes o que o PT mais precisa é oferecer à cidade um programa que traduza mudanças estruturais em um horizonte crível de vida melhor para os seus habitantes.

Sobretudo, cabe-lhe revisar o mal passo demonstrando - com propostas - que existe aqui uma disputa em torno de duas visões de mundo, de cidade e de Brasil. A da direita descarrega sobre a ordenação da cidade valores que levaram à maior crise capitalista dos últimos 80 anos -- fator que representa, no fundo, a causa primal da septicemia ideológica do conservadorismo nativo, que a santa aliança paulista tenta agora reverter. Na outra ponta encontra-se a visão das forças progressistas -imperfeita, contraditória, inconclusa e às vezes indistinguível daquela dos adversários. Ainda assim, é esse vertedouro histórico que dá expressão política aos anseios crescentes de ruptura com o cuore neoliberal, seja na economia, no urbanismo ou na democracia. Chegou a hora de demonstrar que isso tem uma contrapartida de soluções para o cotidiano exausto e machucado da maior metrópole do país, no Estado onde a direita domina há cerca de 16 anos. Essa é a condição para derrotar a reunificação do conservadorismo em São Paulo.
Postado por Saul Leblon às 17:19